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Ministro de Lula defende Alexandre de Moraes depois de revelações da Folha

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Paulo Teixeira classificou reportagem como 'sensacionalista' e afirmou que ela 'não corresponde à verdade'

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, defendeu Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira, 13. O posicionamento de Teixeira se deu depois de a Folha de S.Paulo revelar ordens irregulares do magistrado para a produção de relatórios contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Teixeira classificou a reportagem como “sensacionalista” e afirmou que ela “não corresponde à verdade”. Segundo publicação dele no Twitter/X, a matéria apenas alimenta tentativas de desacreditar o STF e influenciar julgamentos.Play Video

Revelações da Folha de S.Paulo

A reportagem da Folha revelou que o setor de combate a fake news do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o comando de Moraes, foi utilizado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.

O jornal teve acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes. Os diálogos mostram um fluxo fora do rito habitual entre os tribunais. O TSE investigava e abastecia inquéritos do STF, com a inclusão ou não de questões eleitorais.

Defesa pública de Alexandre de Moraes

O ex-secretário nacional de Justiça Augusto Botelho também saiu em defesa de Moraes. Em suas redes sociais, Botelho afirmou que “a comunicação e a troca de informações entre tribunais são completamente diferentes da comunicação e da troca de informações entre partes”.

Em nota, Alexandre de Moraes afirmou que todos os procedimentos adotados foram “oficiais e regulares”. Disse ainda que eles estão “devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.

O ministro declarou que, no curso das investigações dos inquéritos das fake news, “diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos”. Moraes destacou que o TSE, no exercício do poder de polícia, tem competência para realizar relatórios sobre atividades ilícitas.

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