Após o Governo do Amazonas anunciar benefícios para cerca de 10 mil policiais militares da ativa, um grupo de militares composto por 12 coronéis da reserva da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) ligados ao ex-governador Amazonino Mendes, planeja uma espécie de ‘motim’ para pressionar tanto o comando da PM-AM quanto o executivo estadual, a conceder benefícios também para os coronéis da reserva.
De acordo com o site O PODER, o grupo de coronéis se reuniu nesse sábado (4) para arquitetar estratégia e um dos integrantes vazou a informação. Conforme a fonte eles estão dispostos a prejudicar as quase 10 mil famílias de PMs e bombeiros em atividade para também serem contemplados. Eles avaliam usar como principal arma, uma ação judicial para impedir, inclusive, que o aumento e as melhorias nas gratificações já anunciados sejam pagos aos PMs da ativa em janeiro de 2022.
Ainda segundo a fonte do site, toda a organização do protesto está sob o comando de dois oficiais da reserva com larga participação na política partidária e que trabalham diretamente com o ex-governador e atual pré-candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes (sem partido): o coronel Walter Cruz e coronel Amadeu. Ambos ocuparam cargos de confiança nas várias gestões de Amazonino.
Entre os benefícios estão pagamento da data-base de 2020, no percentual de 3,30%, para servidores da ativa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Além disso foi encaminhado na última sexta-feira (3), duas mensagens governamentais à Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) que vão possibilitar aumento no salário dos PMs.
De acordo com o site os coronéis citados foram procurados para falar sobre o caso mas até o fechamento da matéria não responderam.