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Malafaia volta a ameaçar STF e diz ter vídeos comprometedores ‘Vai ficar bonito ao contrário’

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O pastor alerta para o “perigo” à democracia e confronta as acusações, sugerindo que seus críticos se acostumaram com a mentira por falta de caráter.

O pastor-empresário Silas Malafaia fez novas ameaças ao Poder Judiciário, ao dizer que ele e Jair Bolsonaro (PL) têm “vídeos-bomba” gravados, para serem divulgados caso sejam presos.

“Os caras vão ver o problema que eles vão arrumar. Não tenho medo de ser preso. Até Bolsonaro tem vídeo gravado. Se for preso, vai ser solto”, disse o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

A Polícia Federal investiga um plano golpista feito no governo Bolsonaro. Em fevereiro, a corporação iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema.

A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes.

O pastor alerta para o “perigo” à democracia e confronta as acusações, sugerindo que seus críticos se acostumaram com a mentira por falta de caráter. Segundo a colunista Bela Megale do jornal O Globo, a Polícia Federal está considerando incluir Malafaia em um inquérito sobre a tentativa de golpe no país, motivado por seu discurso pró-Bolsonaro.

Malafaia republica parte do discurso em que destaca não ter ido ao ato para atacar o STF, mas sim para expor eventos passados que, segundo ele, evidenciam uma suposta tentativa de prender o ex-presidente Bolsonaro e destruir o Estado Democrático de Direito.

O pastor faz uma retrospectiva, mencionando a manifestação de 7 de setembro de 2021 e o caso do falecimento de Cleriston Pereira da Cunha, que, segundo Malafaia, morreu após ser preso e não receber liberação mesmo estando doente, responsabilizando Alexandre de Moraes por sua morte.