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Mais de R$ 10 milhões foram desviados da Saúde de Eirunepé na gestão de Raylan Barroso, diz PF

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Operação “Cama de Gato” em Eirunepé e em Manaus, no estado do Amazonas

Amazonas – A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quinta-feira (2) a operação “Cama de Gato” em Eirunepé e em Manaus, no estado do Amazonas, visando desmantelar uma organização criminosa que cometeu diversos crimes, incluindo fraude à licitação, desvio de recursos, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontaram que o grupo envolvendo a prefeitura na gestão de Raylan Barroso atuou durante e após o período da pandemia do COVID 19, desviando mais de R$ 10 milhões em verbas destinadas à saúde.

As contratações fraudulentas eram feitas por meio de dispensa de licitação e a prefeitura de Eirunepé pagou mais do que o dobro do valor cobrado em todo o estado do Amazonas por 150 mil máscaras de proteção, em apenas um dos contratos. Além disso, o número de máscaras adquirido era cinco vezes maior do que o contingente populacional da cidade.

A investigação durou um ano e identificou que um grupo criminoso, ligado à cúpula do Poder Executivo municipal, constituía empresas fictícias ou de fachada com o objetivo de desviar verbas federais destinadas à saúde. A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Eirunepé e Manaus.

O prejuízo estimado aos cofres públicos é de mais de R$ 10 milhões em contratações fraudulentas desde 2020. É importante destacar que esses recursos desviados da saúde poderiam ter sido utilizados para salvar vidas durante a pandemia.

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