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‘Maior perseguição política da história’, dizem parlamentares do AM sobre Bolsonaro virar réu no STF

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Motivação da decisão do Supremo seria tirar Bolsonaro das eleições presidenciais de 2026

Parlamentares do Amazonas consideram como perseguição política a decisão unânime da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (26), que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por supostos atos golpistas e outros crimes. Além de Bolsonaro, outros sete aliados se tornaram réus.

Nas redes sociais, os políticos aliados do ex-presidente publicaram textos, vídeos e ilustrações, como a imagem de Bolsonaro, criticando a decisão da Suprema Corte, considerando a decisão como a “maior perseguição política da história”.

A deputada estadual Débora Menezes (PL), apoiadora do líder da direita, disse que tornar Bolsonaro réu é uma forma de tentar tirar o ex-presidente da tentativa de disputar as eleições de 2026.

“É vergonhoso o que vem acontecendo no Brasil. Dizer que Bolsonaro orquestrou um plano de tentativa de golpe enquanto estava no Estados Unidos é rir da nossa inteligência”.

Por sua vez, Capitão Alberto Neto (PL), que inclusive esteve na manifestação organizada por Bolsonaro no último dia 16, a favor da anistia aos invasores do 8 de janeiro, foi até o Instagram criticar o que considera a “maior perseguição político-judicial da história do Brasil”.

Já Coronel Menezes (Progressistas), que foi vice de Roberto Cidade nas eleições municipais de 2024, seguiu a linha dos parlamentares e divulgou no Instagram uma imagem de Bolsonaro com um texto em que define o desfecho do julgamento como perseguição política.

O vereador Capitão Carpê (PL), da Câmara Municipal de Manaus (CMM), disse que o julgamento de Bolsonaro ocorreu sem o devido processo legal. Além disso, deixou subentendido que a decisão pode estar relacionada ao momento de rejeição do governo Lula.

Decisão da 1ª Turma do STF

Relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes, aceitou na íntegra a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Os investigados foram denunciados pela participação em uma suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. A denúncia começou a ser analisada na terça-feira (25) e a sessão foi retomada nesta quarta, com o voto de Moraes.

Como o Supremo aceitou a denúncia, uma fase de instrução processual se iniciará. Nela, serão colhidos depoimentos de testemunhas e dos acusados, além da apresentação de provas.

Encerrada essa etapa, o Supremo Tribunal Federal realizará um novo julgamento para decidir se os envolvidos são culpados ou inocentes.

*Com informações foconofato