O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanhado da primeira-dama Janja da Silva e de uma comitiva de autoridades brasileiras, chegou a Roma na manhã desta sexta-feira (25) para participar do velório do papa Francisco, realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Além do presidente e da primeira-dama, estiveram presentes no velório diversas figuras dos Três Poderes. A delegação incluiu o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo; e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
Também integraram a comitiva o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de parlamentares de diferentes partidos e regiões do país: os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Leila Barros (PDT-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS); os deputados federais Luis Tibé (Avante-MG), Odair Cunha (PT-MG), Padre João (PT-MG), Reimont (PT-RJ), Luiz Gastão (PSD-CE), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) e Professora Goreth (PDT-AP). O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, também esteve presente.
No ano de 2005, durante seu primeiro mandato, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do funeral do Papa João Paulo II, ao lado da primeira-dama Marisa Letícia. O pontífice, que comandou a Igreja Católica por 26 anos, morreu em abril daquele ano, reunindo chefes de Estado e líderes mundiais no Vaticano. A comitiva brasileira incluiu os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995–2003) e José Sarney (1985–1990), além de Itamar Franco (1992–1994), que à época era embaixador do Brasil na Itália e se integrou ao grupo em Roma.
O Papa Francisco faleceu na manhã desta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, na residência da Casa Santa Marta, no Vaticano. A causa da morte foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca, segundo informações oficiais divulgadas pelo Vaticano.
O corpo do Papa Francisco foi trasladado da Casa Santa Marta para a Basílica de São Pedro na quarta-feira, 23 de abril. Desde então, fiéis têm prestado homenagens na capela ardente, que permanecerá aberta ao público até sexta-feira, 25 de abril, às 17h (horário local).
A Missa de Exéquias será celebrada no sábado, 26 de abril, às 10h (horário local), na Praça de São Pedro. A cerimônia será presidida pelo cardeal decano Giovanni Battista Re e contará com a presença de aproximadamente 220 cardeais e 750 membros do clero.
Após a missa, o caixão será levado em cortejo até a Basílica de Santa Maria Maior, onde o Papa Francisco será sepultado, conforme seu desejo. Ele optou por um enterro simples, em um único caixão de madeira revestido de zinco, renunciando a tradições como o uso de três caixões e a exibição em catafalco.
O funeral marca o início do “Novendiali”, período de nove dias de luto e orações em honra ao papa falecido. Durante esse tempo, missas e celebrações serão realizadas, culminando na preparação para o conclave que elegerá o novo pontífice.