Menu

Lula escolhe a primeira-dama para representar Brasil em cúpula de nutrição que reúne governos e organizações internacionais em Paris

WhatsApp
Facebook
Telegram
X
LinkedIn
Email
Segundo o decreto assinado pelo presidente, as despesas relacionadas à viagem serão pagas com recursos públicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, a representar o Brasil na Cúpula Nutrição para o Crescimento (N4G), que acontece em Paris no final deste mês. Segundo o decreto assinado pelo petista e publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 19, a participação de Janja contará com ônus para o Estado, ou seja, as despesas relacionadas à viagem serão pagas com recursos públicos.

A N4G é um evento que reúne governos, organizações internacionais, setor privado e sociedade civil para debater políticas e ações voltadas à segurança alimentar e ao combate à desnutrição. A cúpula, organizada pelo governo francês, ocorre nos dia 27 e 28 de março.

A presença de Janja em eventos internacionais tem sido alvo de críticas. O governo desembolsou R$ 203,6 mil para custear a estadia da comitiva de Janja em Paris. A primeira-dama, que não exerce cargo oficial no governo federal, foi representante do Brasil em eventos como as Olimpíadas de Paris e a Cúpula do G-20.

No último mês, Janja também esteve em Roma, na Itália, para participar do evento pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (Fida), como colaboradora do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). As passagens aéreas de ida e de volta da primeira-dama, que voou de classe executiva de Brasília à capital italiana, custaram ao contribuinte R$ 34,1 mil.

A primeira-dama desistiu de viajar a Nova York, na última semana, para chefiar a delegação brasileira e discursar na Organização das Nações Unidas (ONU), como representante do Brasil. O governo Lula organizava a participação da primeira-dama com líder da comitiva a ser enviada pelo País à 69ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW). Nos bastidores, a queda de popularidade de Lula e da própria Janja pesou na decisão.