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Líder do PL na Câmara critica substituto de Lupi: “Manteve o esquema”

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Sóstenes Cavalcante afirmou que escolha por Wolney Queiroz, "braço direito de Lupi", representa a continuidade de "velhos problemas"

O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, reprovou a escolha do governo Lula de nomear o secretário-executivo da Previdência Social, Wolney Queiroz, como novo ministro da pasta, após o pedido de demissão de Carlos Lupi nesta sexta, 2.

Para o parlamentar de oposição, a escolha pelo número 2 de Lupi – que, segundo ele, comandou o ministério durante escândalo dos descontos ilegais de aposentadorias e pensões -, representa a alegada continuidade do esquema”.

“Novo ministro, velhos problemas?

Wolney Queiroz era o braço direito de Lupi no Ministério da Previdência — esteve no comando durante todo o período do escândalo dos descontos ilegais em aposentadorias.

Viu milhões serem arrancados de idosos e viúvas… e não fez nada. Agora, foi premiado com o cargo máximo da pasta.

É isso mesmo: quem estava dentro do escândalo, agora assume o ministério! O governo tirou o nome, mas manteve o esquema. O Brasil não quer maquiagem. Quer justiça. #CPIdosAposentados, escreveu no X.

Novo ministro

Em substituição a Lupi, o presidente Lula nomeou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência Social, para ser o novo titular da pasta

Wolney Queiroz nasceu em Caruaru (PE), em 12 de dezembro de 1972.

É empresário e, assim como Lupi, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Foi deputado federal por Pernambuco de 1995 a 1999 e de 2007 a 2023, por seis mandatos no total.

Além disso, foi vereador de Caruaru de 1993 a 1995.

Atua como secretário-executivo do Ministério da Previdência Social desde 8 de fevereiro de 2023.

Insatisfação de Lupi

Conforme adiantou O Antagonista, Lupi ficou insatisfeito com a decisão do presidente Lula de não consultá-lo sobre a nomeação de Gilberto Waller Júnior para a presidência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no lugar de Alessandro Stefanutto, exonerado após a deflagração da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.

Outro ponto que pesou na decisão de Lupi de deixar o governo foi a fritura pública desencadeada pelo Palácio do Planalto ao longo desta semana. Tanto o presidente Lula quanto outros integrantes do governo evitaram, nos últimos dias, defender publicamente Lupi, embora as investigações não tenham apontado – até agora – a participação do ministro no esquema de descontos ilegais.

Esta é a segunda vez que Lupi pede demissão de um governo petista. No governo Dilma Rousseff, quando era ministro do Trabalho em 2011, ele também sofreu com uma fritura pública. Na época, ele foi acusado de ter acumulado, de forma ilegal, dois cargos de assessor parlamentar em órgãos públicos distintos.

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