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‘Liberdade não pode ter limites’, diz Bolsonaro, contra o Projeto da Censura

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Proposta que tramita na Câmara pode representar o "começo do fim da liberdade de expressão no país"

O ex-presidente Jair Bolsonaro marcou posição contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2360/2020. Em entrevista exclusiva ao programa Oeste Sem Filtro, nesta segunda-feira, 1º, ele externou o seu temor em relação ao futuro da liberdade de expressão no país.

“Não queremos ‘dar o troco’ no governo, mas, sim, mostrar que a forma de combater o abuso é com mais liberdade”, afirmou o ex-presidente, durante a entrevista. Assim, disse que a bancada do Partido Liberal deve votar pela rejeição da proposta.

“Liberdade não pode ter limites. O governo Lula chegou ao cúmulo de criar uma comissão para ver quem é que está produzindo fake news ou não”,

ressaltou Bolsonaro.

Ainda sobre o Projeto da Censura, Bolsonaro destacou o fato de o PL, que foi aprovado pelo Senado em 2020, ter como relator na Câmara um político comunista: o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB de São Paulo.

“O relator do projeto da censura é um deputado do PCdoB. Ele não está preocupado com a liberdade”,

disse o ex-presidente da República.

Ainda sobre o projeto, ele analisou a movimentação por parte do governo federal de tentar convencer a população de que a aprovação será positiva para todos. “O governo de esquerda fala que as pessoas vão perder um pouco de sua liberdade para ganhar segurança”, afirmou.

“Quem aceita isso acaba ficando sem as duas coisas.”

Projeto da Censura pode ser votado nesta semana

Câmara censura
Foto: Rute Moraes/Revista Oeste

O Projeto da Censura deve ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 2. A votação se dará depois de os deputados aprovarem o pedido de urgência, fazendo com o que o tema não fosse apreciado por nenhuma comissão da Casa.

Assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro, partidos políticos e big techs têm se posicionado contra a aprovação do projeto. O partido Republicanos e a Bancada Evangélica avisaram: vão votar pela rejeição do texto. YouTube, Google e Meta divulgaram notas criticando a proposta a ser votada pelos deputados federais.

*Com informações revistaoeste

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