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Justiça prorroga prisão temporária de casal dono do supermercado Vitória suspeito de mandar matar sargento em Manaus

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Eles foram colocados em celas comuns por não possuírem ensino superior.

O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) prorrogou os mandados de prisão temporária contra o empresário Joabson Agostinho Gomes, dono da rede de supermercados Vitória, e a esposa dele, Jordana Azevedo Freire, acusados de encomendar a execução do sargento Lucas Ramon Silva Guimarães, 29, morto no dia 1º de setembro deste ano em uma cafeteria de propriedade da vítima, localizada no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul de Manaus.

De acordo com informações da Polícia Civil, os mandados de prisão temporária expiraram nessa quarta-feira (20) e a delegada Marna de Miranda, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), solicitou a prorrogação para que o casal continue preso e foi acatada pelo juduciário.

Jordana está detida no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) e Joabson no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), todos no quilômetro oito da rodovia federal BR-174. Eles foram colocados em celas comuns, ou seja, compartilham o cárcere com outros detentos, por não possuírem ensino superior.

Segundo investigação, a vítima estava sendo ameaçada após um envolvimento extraconjugal com Jordana, esposa do dono da rede de supermercados, que teria descoberto tudo e mandado matar o militar. A polícia informou, ainda, que Jordana dava dinheiro para o sargento e o marido acabou descobrindo. Após a descoberta, Jornada também sofreu violência doméstica por parte do empresário, conforme informações da delegada.

A polícia segue em busca de localizar o atirador que aparece no vídeo da execução do sargento do Exército Brasileiro. Lucas foi atingido por três tiros na cabeça, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.