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Justiça do Amazonas mantém prisão de mulher que ateou fogo no noivo em bar de Manaus

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O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou na última segunda-feira (3) o Habeas Corpus solicitado para Hilda Lavínia Viana de Sales, de 22 anos, presa por atear fogo em seu noivo, Carlos Augusto da Silva, em um bar no bairro Vieiralves, na zona Centro-Sul de Manaus, após flagrá-lo com a ex-mulher.

Hilda foi presa em flagrante no dia 12 de março deste ano, suspeita de tentativa de homicídio, ao jogar gasolina e atear fogo no corpo da vítima no conjunto Vieiralves. Na audiência de custódia, foi decretada sua prisão preventiva.

A decisão do TJAM foi unânime, com os desembargadores votando pela manutenção da prisão preventiva da jovem, que ficou conhecida como ‘Incendiária do Vieiralves’. A defesa de Hilda argumentou que ela agiu sob forte emoção, ressaltando que a estudante não possui antecedentes criminais e está prestes a concluir sua graduação em odontologia. No entanto, esses argumentos não foram suficientes para convencer o tribunal.

O relator do caso destacou que, apesar de Hilda ter bons antecedentes e estar próxima de concluir seus estudos, tais condições não são suficientes para revogar a prisão preventiva. Ele enfatizou a gravidade do crime de tentativa de homicídio qualificado como justificativa para a manutenção da prisão.

Testemunhas relataram que Hilda entrou no estabelecimento e, ao encontrar seu noivo com a ex-mulher dele, iniciou uma discussão acalorada que rapidamente escalou. Em um ato de desespero e raiva, Hilda jogou álcool no noivo e ateou fogo.

A vítima sofreu queimaduras graves e foi imediatamente levada ao hospital, onde recebeu tratamento intensivo.

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