A Justiça do Amazonas aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) por tráfico de drogas contra Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e imão de Djidja Cardoso; além do ex-noivo dela, Bruno Roberto da Silva, o ex-preparador físico, Hatus Silveira, os funcionários do salão de beleza da família Cardoso, Marlisson Dantas, Claudiele Santos e Verônica Seixas; e o veterinário José Máximo, dono da Clínica Veterinária ‘Maxvet’, o sócio da Maxvet, Sávio Soares e o funcionário da clínica, Emicley Araújo.
Djidja Cardoso foi encontrada morta no dia 28 de maio, dentro da própria casa, com suspeitas de overdose por uso excessivo de ketamina, medicamento usado como droga sintética que causa alucinações.
Dos 10 acusados, apenas Bruno Roberto, Claudiele Santos, Marlisson Dantas e Emicley Araújo respondem ao processo em liberdade. Na mesma decisão em que aceitou a denúncia do MPAM, o juiz de direito titular da 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3.ª VECUTE), Celso Souza de Paula, manteve a prisão de Cleusimar, Ademar, Verônica Seixas, José Máximo, Sávio Soares e Hatus Silveira.
A audiência de instrução está marcada para o dia 4 de setembro deste ano. Na ocasião, serão ouvidas as testemunhas de acusação, depois as de defesa e, por último, os acusados. O processo tramita em segredo de Justiça.
Devido ao número de testemunhas e acusados, a tendência é que até o encerramento da instrução sejam utilizadas outras datas para a conclusão dessa fase processual.