O juiz Gildo Alves Carvalho Filho, da 40ª Zona Eleitoral do Amazonas, determinou na última terça-feira (17), que Capitão Alberto Neto (PL) exclua um vídeo publicado em suas redes sociais no último domingo (15), que afirma que Roberto Cidade (União Brasil) aumentou uma série de impostos.
Na sua decisão, o magistrado destacou que Alberto Neto não apresentou provas das acusações e classificou o vídeo como propaganda eleitoral negativa, o que é proibido pela legislação eleitoral.
“Nesta senda, veja que, na propaganda realizada, são afirmações desacompanhadas de elementos probatórios, de modo que o ilícito resta caracteriza em tentativa de macular a imagem do candidato Representante (Roberto Cidade)”, afirmou o juiz.
O vídeo
No vídeo em questão, Alberto Neto usou um ator com uma máscara com o rosto de Cidade e o chamou de ‘Robertaxa Cidade’. Na interpretação, a pessoa imita, inclusive, a dicção do candidato do União Brasil e acusa o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) de ter aumentado IPVA, conta de luz, gasolina, internet e outras taxas.
Repercussão
O movimento de Alberto Neto, inclusive, repercutiu nesta terça-feira na Aleam. O vice-presidente da Casa, deputado estadual Carlinhos Bessa (PV) usou a tribuna para criticar o que chamou de fake news do candidato a prefeito do PL.
“Como o presidente da Casa não vota o deputado está atribuindo essa responsabilidade a nós, diante de uma mentira e uma inverdade. Até água ele acusou a gente a aumentar imposto. Quem legisla sobre a água é a Prefeitura de Manaus. Disse que nós aumentamos a internet. Internet é serviço o cidadão não sabe a diferença de imposto de serviço para ICMS”, destacou ao lembrar que a Aleam fez uma CPI que impediu abusos da Amazonas Energia.
Além de Bessa, os deputados Rozenha (PMB), Wilker Barreto (Mobiliza), que também é candidato a prefeito, igualmente criticaram a postura de Alberto Neto.