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Jean Wyllys e Eduardo Leite batem boca sobre escola cívico-militar: ‘homofobia internalizada’, ‘ignorância’

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Ex-deputado falou em 'libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes' ao comentar decisão do gaúcho de manter ensino militarizado no estado

O ex-deputado federal Jean Wyllys chamou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de gay com “homofobia internalizada” após o tucano anunciar que irá manter as escolas cívico-militares no estado, o que contraria a mais recente decisão do Ministério da Educação (MEC) de acabar com o programa. Leite lamentou a fala do petista, que classificou como “deprimente e cheia de preconceitos”.

—Que governadores héteros de direita e extrema direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então — escreveu Jean Wyllys no Twitter.

https://twitter.com/jeanwyllys_real/status/1679955757654245377?s=20

Leite, que assumiu sua homossexualidade em 2021, se tornando o primeiro presidenciável a admitir publicamente ser gay, lamentou a fala do ex-parlamentar:

— Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. @jeanwyllys_real, eu lamento a sua ignorância —tuitou o gaúcho, que é um dos 13 governadores que pretendem manter ou readequar o programa federal que será extinto.

Como mostrou O GLOBO, embora seja tida como uma bandeira da direita, a militarização da educação no Brasil foi colocada em prática também por governadores de esquerda, entre eles, dois ex-ministros de Luiz Inácio Lula da Silva: Rui Costa (Casa Civil) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

De volta ao Brasil

Ex-deputado federal pelo PSOL, Wyllys deixou o país em 2019, após renunciar ao mandato de deputado federal. Na época, denunciou estar sofrendo perseguição política de apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.

De volta ao Brasil, o ex-deputado fará parte do governo Lula. Ele será nomeado assessor na área de planejamento na Secretaria de Comunicação Social (Secom), órgão vinculado à Presidência da República.

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