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Irã lança mais de 100 drones em direção a Israel

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Ofensiva é retaliação contra o governo de Israel, que lançou, na 5ª feira (12.jun), ataques sem precedentes às instalações nucleares e de mísseis do Irã

As FDI (Forças de Defesa de Israel) afirmaram nesta 6ª feira (13.jun.2025) que o Irã lançou mais de 100 drones em direção ao território israelense. A informação foi divulgada pelo porta-voz do exército israelense, Effie Defrin, que disse que Israel está trabalhando para abatê-los.

Todos os sistemas de defesa estão operando para interceptar as ameaças. Este é um evento diferente do que vivenciamos até agora, e prevemos momentos difíceis. Devemos demonstrar resiliência e paciência”, disse Defrin.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal The Times of Israel, os caças da Força Aérea israelense começaram a abater os drones lançados contra Israel pelo Irã no início da manhã de 6ª feira (13.jun), no horário local. Os drones estão sendo interceptados fora das fronteiras de Israel, segundo um oficial militar citado pela publicação.

Segundo dados do Flightradar24, as companhias aéreas pararam de sobrevoar o espaço aéreo de Israel, Irã, Iraque e Jordânia depois dos ataques israelenses. As companhias estão desviando ou cancelando voos para manter a segurança dos passageiros e da tripulação.

Radar aéreo em 13 de junho

Reuters relatou que diversos cidadãos israelenses se dirigiram a abrigos depois do toque de sirenes em Tel Aviv.

ATAQUE DE ISRAEL

A ofensiva iraniana é uma retaliação contra o governo de Israel, que, na 5ª feira (12.jun), lançou ataques sem precedentes às instalações nucleares e de mísseis do Irã.

Os militares israelenses disseram ao Times of Israel que o Irã tem urânio enriquecido suficiente para construir várias bombas nucleares em poucos dias e que foi preciso agir contra essa “ameaça iminente”.

Entre os mortos nos ataques israelenses está Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária do Irã. A informação foi confirmada pelo governo iraniano. Salami era uma das figuras mais influentes das Forças Armadas iranianas.

A Guarda Revolucionária é considerada a força militar mais poderosa do Irã. Criada depois da Revolução Islâmica de 1979, tem como função proteger os líderes do regime e garantir a segurança do governo.

Segundo a agência de notícias estatal iraniana Tasnim, pelo menos 6 cientistas nucleares iranianos também foram mortos nos ataques.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), disse na 5ª feira (12.jun) que os ataques contra instalações militares e nucleares no Irã vão continuar “enquanto for necessário”. Segundo ele, a operação busca conter ameaças à segurança e à sobrevivência do país.

PAÍSES REAGEM

Os EUA negaram envolvimento no ataque. O secretário de Estado do país, Marco Rubio, declarou que o país não participou dos ataques realizados pela Força Aérea de Israel.

Segundo ele, a ação foi unilateral por parte do governo israelense. “Os EUA não estão envolvidos nesses ataques, e nossa principal prioridade é proteger as forças norte-americanas na região. Israel nos informou que acredita que essa ação foi necessária para sua autodefesa”, disse Rubio em nota oficial.

O secretário declarou que o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), está em contato constante com aliados e tropas norte-americanas na região. Ele disse que o Irã “não deve atacar interesses ou pessoal dos EUA”.

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