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Impactos da Copa América 2024 no Brasileirão mostram superioridade de Flamengo e Palmeiras

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Rubro-negro, com cinco desfalques, e Alviverde, com três, foram afetados pelas convocações das seleções

Imagino o grau da revolta de Abel Ferreira no vestiário do Palmeiras após a derrota de 3 a 0 para o Fortaleza, no Castelão, jogo da 12ª rodada do Brasileiro, na última quarta-feira (26). Em caso de vitória, o time iria à liderança e completaria aproveitamento de 100% dos pontos nos últimos cinco jogos, recorte que marca o período em que os clubes atuam sem os convocados para a Copa América, nos EUA.

O Palmeiras ficou nos 80%, com 12 pontos nos 15 disputados, mas ainda assim foi que teve o melhor aproveitamento. O bicampeão foi seguido por Flamengo, Botafogo, Bahia, Cruzeiro e Vitoria, todos com 66,6% (10 pontos). Os piores, entre a 8ª e a 12ª rodadas foram mesmo o lanterna e o vice no quadro geral. Fluminense com 0%, e Grêmio, com 6,6% — um em 15. Vasco e Corinthians, somaram quatro pontos, com 26,6%.

É sempre bom lembrar que o Flamengo foi o clube que mais perdeu jogadores — quatro para a seleção uruguaia e um na chilena. O São Paulo ficou sem quatro; Palmeiras, Atlético-MG e Inter, três, cada um. Atleticanos e colorados conseguiram 46,6% dos pontos (sete em 15), e os são paulinos ficaram nos 33,3% — cinco em 15. Tal fato comprova a superioridade de Flamengo e Palmeiras, que nos últimos dez anos polarizam a disputa.

De 2014 a 2023, sete dez das edições foram ganhas pela dupla. Primeiro, pela condição financeira que permite melhor planejamento, como no caso do clube paulista. Depois, pela fartura de recursos financeiros que permite a política de elencos estelares. No rali entre as duas maiores forças, Palmeiras reduziu a um ponto sua diferença para o Flamengo que era de três na 7ª rodada. Um era segundo colocado e o outro era o oitavo.

Esta 13ª rodada fecha o primeiro terço da disputa de uma edição ainda indecifrável, com goleadas improváveis e projetos de SAF’s de Botafogo e Bahia a ameaçar a hegemonia da dupla.

Seleção Brasileira

Ainda que não tenha sido irretocável, a atuação da seleção brasileira nos 4 a 1 sobre o Paraguai, em Las Vegas, renovou expectativas. Sobretudo com relação ao caráter decisivo de Vini Jr. Diante de adversário pretensamente disposto a dividir as ações, o time de Dorival Júnior sentiu-se mais à vontade para jogar e impor seu estilo sem se deixar consumir pela ansiedade. Passado o peso da estreia, fica mais fácil enxergar que a seleção ainda sente falta de Casemiro.

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