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IA é utilizada para criar sermões religiosos e gera polêmica

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O uso da inteligência artificial divide opiniões entre os religiosos, sendo tema de reflexão até mesmo pelo Papa Francisco

A inteligência artificial também está ganhando espaço entre os religiosos. Uma das atribuições da ferramenta tem sido escrever sermões durante cultos. Para isso, a IA é treinada com um banco de dados que utiliza pregações feitas por padres humanos.

Um exemplo é o Rabbi Bot, um chatbot criado por um rabino dos Estados Unidos. A tecnologia é capaz de realizar os sermões e até responder algumas perguntas feitas durante os cultos religiosos. No entanto, seu uso gera discussão.

Modernização ou afronta aos preceitos religiosos?

Os líderes religiosos já usam a IA para traduzir seus sermões transmitidos ao vivo para diferentes idiomas em tempo real, divulgando-os para o público internacional. Outros compararam chatbots treinados em dezenas de milhares de páginas das Escrituras a uma frota de alunos de seminário recém-treinados, capazes de extrair trechos sobre certos tópicos quase instantaneamente.

Mas as questões éticas em torno do uso da inteligência artificial ainda são um problema. Embora a maioria concorde que o uso de IA para tarefas como pesquisa ou marketing é aceitável, outros usos para a tecnologia, como escrever sermões, são vistos por alguns como uma afronta aos preceitos religiosos.

Religiosos dividem opiniões sobre a possibilidade do uso da tecnologia (Imagem: Paul shuang/Shutterstock)

Por outro lado, há quem defenda que uso da ferramenta para criação dos sermões, por exemplo, pode aproximar a religião dos mais jovens. Isso ajudaria a religião a atrair uma nova geração de fiéis que não se incomodam com a presença da tecnologia no ambiente religioso.

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A IA pode ser utilizada na religião? (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Uso da IA na religião costuma ser discutido pelo Papa

  • O impacto da IA na religião tem sido um ponto de reflexão inclusive para o Papa Francisco.
  • O líder da Igreja Católica já abordou o tema em várias ocasiões, embora nunca tenha falado sobre o uso da inteligência artificial para ajudar a escrever sermões.
  • Em uma de suas declarações, o pontífice destacou a importância da sabedoria, mas ressaltou que ela “não pode ser buscada nas máquinas”.
  • Além do uso da tecnologia pela Igreja Católica, vários projetos já apresentam versões também para judeus, muçulmanos e budistas, por exemplo.
  • As informações são do The New York Times.
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