O atacante Hulk, do Atlético-MG negou ter sido o autor de um ato de vandalismo que danificou a porta do vestiário da arbitragem no estádio da Serrinha, após o empate em 2 a 2 com o Goiás, na noite do último sábado, em partida válida pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A informação do suposto chute de Hulk foi direcionada pela assessoria do Goiás através do Whatsapp. Já a assessoria do Galo, por sua vez, através do mesmo aplicativo de mensagens, informou que o camisa 7 não foi o responsável pelo ato, já que estava em outra área do estádio.
Mesmo sem ter conseguido identificar o autor, o Atlético-MG, através do seu diretor de futebol Rodrigo Caetano pediu desculpas ao transtorno e prometeu arcar com o prejuízo da equipe goiana.
No domingo, Hulk emitiu uma notificação extrajudicial ao Goiás com pedido de retratação pública. Nesta, o jogador “refute veementemente” a acusação de vandalismo e deseja que, de forma amigável, o Goiás vá a público fazer a retratação, impedindo que o fato prejudique sua carreira.
Na peça da notificação extrajudicial feita pela advogada do jogador, Marisa Alija, é salientado que Hulk nunca adotou atitudes violentas na resolução de problemas, e que a acusação do Goiás atinge diretamente a sua imagem principalmente sendo um jogador de forte ligação com o público jovem.
Ainda na notificação, o craque do Galo estipulou um prazo de 24h para que a equipe goiana pudesse resolver a situação, o que não aconteceu. Diante dessa situação, Hulk pode tomar medidas judiciais e esportivas, como foi informando no documento enviado.
No caso, poderia acarretar em denúncia ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, com o caso tendo possibilidades de se enquadrar no artigo Art. 243-D (“Incitar publicamente o ódio ou a violência”), e no 243-F (“Ofender alguém em sua honra, por fato diretamente relacionado ao desporto”).
Logo após toda a situação, o atacante utilizou o Instagram para se manifestar sobre a acusação. Ele escreveu o termo “Fake News” em cima de uma nota publicada por um portal de notícias, escrevendo: “Acusar alguém pelo que não fez é crime”.
Na súmula do árbitro Bruno Arleu, não existiu nenhuma menção relacionada ao nome do jogador, exceto o cartão amarelo recebido dentro de campo, por conta de uma reclamação, após o pênalti marcado para o Goiás e o gol marcado pelo atleta.