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Hugo Motta leva proposta de anistia a Lula e causa mal-estar nos Três Poderes

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Hugo Motta tenta conciliar governistas e oposição sobre projeto de anistia aos presos durante o 8 de janeiro

Enquanto governistas e oposição travam um cabo de guerra político para a votação do Projeto de Lei que confere anistia aos presos durante o 8 de Janeiro, Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados, teria apresentado na última sexta-feira (11/4) uma proposta ao Presidente Lula que tentaria alcançar um consenso sobre o tema.

Após o encontro, a Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman (PT), afirma que o Executivo não descarta, e inclusive acredita na necessidade do debate do tema no Congresso.

Certo pontos, no entanto, como a anistia daqueles acusados em participar diretamente da articulação do atentado contra as instituições democráticas – como o ex-presidente Jair Bolsonaro, como cita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) – estariam fora de cogitação.

“Falar sobre anistia ou mediação de pena em relação a algumas pessoas do 8 de janeiro euacho que é defensável do ponto de vista de alguns parlamentares. Acho que a gente até pode fazer essa discussão no Congresso. Agora, o que não pode acontecer é uma anistia dos que conduziram um golpe país” declarou Hoffman.

Ao portal LeoDias, fontes argumentam que além de não conseguir agradar nem ao governistas nem às promessas de eleição que fez aos demais parlamentares do centro e oposição, Motta também não irá conseguir um acordo com o Judiciário sobre o tema.

Após a fala da ministra, os magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) reagiram mal ao aceno do governo para que a questão saia da Corte para ser votada em Projeto de Lei.

A repercussão negativa foi tanta, tanto no Judiciário quanto dentro de integrantes do próprio Palácio do Planalto, que Gleisi Hoffman voltou traz atrás e descreveu a fala como “mal colocada”.

“O que eu quis dizer é que cabe ao Congresso fazer a mediação com o Judiciário das questões envolvendo o 8/1 dessas reclamações que parlamentares estão fazendo sobre penas elevadas. Conversar, sim, cabe ao Congresso. Mas revisar pena é Judiciário”, corrigiu.

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