O Ministério Público do Amazonas (MPAM), na última sexta-feira (1), conseguiu, no Tribunal do Júri, a condenação judicial de Raimundo Joilson Santos de Azevedo, mais conhecido como “Joia”, por duplo homicídio, tentativa de latrocínio, furto, estelionato e apropriação indébita. O réu foi condenado a 52 anos de prisão.
Segundo o Promotor de Justiça Luiz Alberto Dantas de Vasconcelos, o julgamento durou dois dias e tudo transcorreu normalmente.
“A condenação pelo conselho de sentença foi justa e a pena bastante proporcional à quantidade de crimes, por sua gravidade. Duas de homicídios duplamente qualificados, um latrocínio tentado, furto e estelionato”, considerou o Promotor de Justiça.
A Promotora de Justiça Carolina Monteiro Chagas, que também atou nesse Júri, reforçou a importância da condenação, por ter sido feita Justiça, mas também pela resposta dada à sociedade, que, na sua opinião, não quer impunidade.
“O Conselho de Sentença, representando os manauaras, mostrou que deseja ter uma sociedade melhor e mais segura, livre de pessoas inescrupulosas e perigosas. Dois jovens e um senhor que já havia dado abrigo ao réu foram atingidos por sua conduta. Foi uma resposta de basta de violência a tantos homicídios também”, afirmou a Promotora de Justiça Carolina Monteiro Chagas.
O Promotor de Justiça Luiz Vasconcelos consideirou a pena proporcional à quantidade e gravidade dos crimes cometidos por Joilson
Crime
De acordo com investigação, no dia 11 de março de 2020, o réu assassinou a primeira pessoa com um golpe de “mata-leão” dentro do veículo da vítima. Motivo do homicídio teria sido o empréstimo de uma motocicleta.
Após esconder o corpo em área do Ramal do Matoso, bairro João Paulo 2, Zona Leste de Manaus, Raimundo se apossou do carro com intenção de trocar por uma motocicleta de seu amigo que também acabou assassinato, segundo denúncia apresentada ao MP.
Raimundo Joilson está preso preventivamente desde 1º de junho de 2020, tempo que será descontado da pena.
Fotos: Raphael Alves – TJAM