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Homem denuncia racismo da equipe da prefeitura contra ele no camarote do Sou Manaus 2023

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Segundo ele medidas legais estão sendo tomadas.

Manaus/AM-Um homem identificado como Douglas dos Reis se manifestou nas redes sociais dizendo que sofreu racismo por parte de equipe da prefeitura que comanda camarote do festival Sou Manaus 2023, organizado pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), na noite de terça-feira (5).

Hoje o dia foi bem difícil após sofrer racismo no camarote da prefeitura de Manaus, e de ter que lidar com tudo que aconteceu na noite de ontem apenas pela minha cor e ser estereotipado com alguém que não deveria estar ali… Mas as medidas legais estão sendo tomadas!“, escreveu.

Douglas disse que foi ao camorote a convite de uma amiga ligada a um Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM), e enquanto estava no local foi abordado por uma cerimonilaista que o destratou.

Aconteceu uma série de destratos que partiu da equipe da prefeitura de Manaus no camarote do prefeito, no Sou Manaus 2023. Racismo e preconceito. Uma cerimonialista da prefeitura me abordou no início do show e questionou como eu havia entrado ali e eu expliquei a ela que foi como convidado mas ela continuou me questionando: ‘quem te deu esse ingresso? Em seguida minha amiga apareceu em minha defesa, a mulher tentou se explicar mas minha amiga não aceitou. Nesse momento eu sai de perto”, contou.

Um tempo depois dessa confusão, ela (a cerimonialista) me abordou de novo, dessa vez com o segurança, e disse: ‘ agora fala na frente dele que eu te destratei’. Aí eu disse que sim, e que ela tinha sido preconceituosa e racista. Mas que eu não queria briga ali. Mais uma vez minha amiga veio em minha defesa e me tirou de perto dela“, completou.

De acordo com Douglas um Boletim de Ocorrência foi registrado 24º Distrito Integrado De Polícia – Dip e ele pretende acionar a justiça. “Vou entrar com um processo cível e criminal contra a cerimonilaista e a prefeitura de Manaus, pois não foi ela que me expulsou, ela só colaborou para isso e foi racista ao abortar somente a mim como se eu fosse um intruso ali“, disse.

A reportagem tentou contato com a Manauscult mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

*Com informações AMPOST