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Homem chamou mais 7 pessoas para estuprarem menina de 13 anos em Manaus

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O crime ocorreu no dia 28 de Janeiro, em uma casa no bairro Petrópolis

Manaus/AM – Uma adolescente de 13 anos foi estuprada por pelo menos quatro homens após sair às escondidas para encontrar um jovem que havia conhecido dias antes em Manaus.

“Ela tinha saído num final de semana anterior, conheceu eventualmente esse rapaz e aí passou a fornecer o contato aí na rede social e aí ele a convidou para esse encontro”, diz a delegada Joyce Coelho.

O crime ocorreu no dia 28 de Janeiro, em uma casa no bairro Petrópolis, na zona sul, preparada exclusivamente para que eles cometessem o crime.

Na ocasião, a garota havia marcado um encontro com o rapaz, mas no trajeto até a residência, eles havia chamado mais sete homens para o local.

Quando a vítima chegou com um dos acusados, os demais já estavam no imóvel esperando, entre eles estavam dois menores de idade. A partir daí, o grupo a cercou, a agrediu e passou a estuprá-la.

“Ela contou pra mãe que ele passou a efetuar vários telefonemas chamando alguns amigos. No local ela chegou a contar oito rapazes, só tinha ela de mulher. Ela passou a ficar nervosa e ela não sabe ao certo, mas disse que três ou quatro fizeram violência real contra ela e ela começou a apanhar com socos na costela e então ela começou a gritar”, descreve a delegada.

Por conta dos gritos terem chamado a atenção dos vizinhos, um dos suspeitos acabou interrompendo o estupro e decidiu mandar a vítima de volta para casa em um carro de aplicativos.

Ao chegar em casa, a menina contou tudo para a mãe, que acionou a polícia. Joyce conta que a polícia chegou a fazer rondas no local apontado pela vítima, mas os homens já haviam fugido.

Posteriormente, bastante machucada, ela foi ouvida formalmente na delegacia e acabou identificando o suspeito com quem havia marcado o encontro. A partir daí, a polícia identificou também um segundo acusado e ambos foram chamados à delegacia.

Foto: Jander Robson/Portal do Holanda

Foto: Jander Robson/Portal do HolandaEles foram identificados como Andrey da Silva Fonseca, 18, e Joaz do Carmo Castilho 19. Os dois prestaram depoimento, mas como já havia passado o período de flagrante, foram liberados. Contudo, a polícia pediu a prisão temporária deles e o mandado foi cumprido na manhã de hoje (12).

A dupla nega o estupro coletivo. “Eles falam que não conhecem os outros (…) Mas é óbvio que eles se conhecem. Inclusive, ela disse que um acionou os outros via contato telefônico”.

No celular de um deles, a polícia encontrou mensagens que dizia: “Ela já está aqui”. Para a delegada, a prisão de Andrey e Joaz é fundamental para se chegar à identidade dos demais participantes do estupro coletivo.

“Então ela relata que começou a chorar muito, gritar, principalmente num momento em que começou a se agredir fisicamente, tanto é que como ela ofereceu aqui o relato ela estava ainda com hematomas pelo corpo, no laudo policial ficou constatado tanto a violência sexual, as agressões, como também toda a fala dela sobre as agressões físicas”.

A expectativa é que em um novo depoimento, a dupla colabore com a polícia e indique os nomes dos envolvidos. Vale lembrar, que Andrey e Joaz não tinham ficha criminal, mas agora vão responder por estupro de vulnerável com agravante do crime ter sido cometido coletivamente.

“Então essa prisão temporária é pra isso, pra que a gente consiga identificar todos os oito que participaram desse plano aí, desse estupro coletivo. A gente sabe, mais ou menos, por informação deles, que existem dois adolescentes ali que teriam cometido ato infracional, mas então a gente precisa diligenciar para que a gente consiga identificar todos e fazer com que todos respondam pelos seus atos aí na medida da sua culpa”, finaliza.

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