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Hamas já parabenizou Lula por vitória nas eleições

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Em nota sobre os recentes ataques contra Israel, o governo brasileiro ignorou o grupo terrorista islâmico

O Hamas, grupo responsável pelos ataques terroristas que mataram pelo menos 70 israelenses na manhã deste sábado, 7, parabenizou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória nas eleições de 2022.

Na época, o grupo terrorista islâmico afirmou que a eleição de Lula “é uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais”.

Governo Lula ignorou Hamas, em nota sobre os ataques contra Israel

Nesta manhã, o Ministério das Relações Exteriores escreveu uma nota em que alega repudiar os atentados contra o povo israelense. Chamou atenção, contudo, o fato de a diplomacia brasileira ignorar o Hamas.

O Itamaraty lamentou as mortes e informou que “exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”. De acordo com Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro é favorável à criação de dois Estados.

O tom da nota se tornou alvo de repúdio de parlamentares e ex-políticos de direita, que cobraram um posicionamento mais veemente do governo Lula.

Memórias da Guerra do Yom Kipur

O mais recente ataque do Hamas contra Israel ocorreu no dia em que se completavam 50 anos do início da Guerra do Yom Kipur. Na ocasião, entre 6 e 7 de outubro de 1973, os Exércitos do Egito e da Síria surpreenderam Israel ao iniciarem ataques simultâneos, pelo Norte e pelo Sul, durante o feriado religioso do Yom Kipur.

O país, comandado na época pela primeira-ministra Golda Meir, estava desmobilizado no momento. No fim da guerra, em 25 de outubro, Israel se recuperou e manteve seus territórios conquistados na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

A atual incursão do Hamas, em que homens armados invadiram o país por terra, ocorre em meio à comemoração de Simchá Torá (homenagem ao Livro Sagrado Judaico). Boa parte do Exército monitora a segurança das sinagogas pelo país. O cônsul de Israel em São Paulo e Sul do Brasil, Rafael Erdreich, disse a Oeste que vê algum paralelo com a Guerra do Yom Kipur.

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