Manaus/AM – Felipe da Silva Aires, 27, conhecido como “Gordinho”, Geovane Teixeira de Souza, 26, conhecido como “Joba”, João Vitor Freitas de Sousa , 20, e Janderson Coutinho, 30, conhecido como “Neguinho” foram presos nesta quarta-feira (26), suspeitos de tentar matar uma mulher de 19 anos, no bairro Compensa, na zona oeste.
A vítima conseguiu sobreviver, mas passou oito dias internada na UTI. De acordo com a polícia, o grupo invadiu a casa da mulher, em março deste ano, atrás de uma quantia em dinheiro que o namorado havia recebido por participar de um sequestro.
Na ocasião, o homem já tinha sido preso e ao tomar conhecimento da detenção, os criminosos tentaram tomar o valor. Contudo, ela não tinha acesso a conta bancária do namorado.
Posteriormente, eles prepararam uma “casinha” para ela, a sequestraram e a levaram para um beco. Lá ela foi amarrada e interrogada pelos acusados e por outros criminosos que participaram por videochamada.
“Alguns elementos conduziram ela para um veículo na Santa Luzia, amarraram ela, colocaram ela numa cadeira, fizeram a roda e a interrogaram querendo o dinheiro de um sequestro que o namorado dela havia recebido. Subtraíram o computador dela, subtraíram o celular tentando acessar a conta bancária da vítima. E como não tiveram acesso a essa conta, levaram ela pra outro beco na Rua Natal e efetuaram cinco disparos de arma de fogo”, diz o delegado Fábio Aly.
O atirador, segundo a polícia, é Gordinho, mas cada um dos presos teve um papel específico no sequestro e tentativa de homicídio.
“Algumas das prisões são relacionadas aos receptores, a olheiros, pessoas que ficaram vigiando, prestando apoio, pessoas que transportaram a vítima, que conduziram ela, inclusive fizeram a casinha pra ela(…) E pessoas também que participaram do interrogatório da vítima por vídeo chamada”, ressalta.
Agora, a polícia procura por outros dois participantes do crime que seguem foragidos. Eles são Jheymeson da Silva Saraiva, 23, o “Jerrinho” e Pedro Wask Teixeira, 48, o “Belo” ou “Del”. Informações sobre eles podem ser repassadas através do disque-denúncia 181.
