O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) realizou, na manhã desta quinta-feira (02/08), visita técnica no Sítio Forest Hill, situado no Km 35 da estrada AM-010, para acompanhar in loco a produção de pitaya na propriedade. O objetivo da ação é formular uma parceria para difundir essa cultura no estado.
A propriedade tem atualmente 70 mil pés de pitaya e já realiza produção em larga escala, garantindo a qualidade da fruta com a utilização de produtos e manejo orgânico. De acordo com o diretor-presidente do Idam, Valdenor Cardoso, com a visita institucional, será possível levantar índices técnicos para a expansão da lavoura.
“Nós vamos a partir daqui trazer novas instituições, agente de crédito rural, Banco da Amazônia, nossa Afeam (Agência de Fomento do Estado), Banco do Brasil, trazer técnicos nossos para que estabeleçamos índices de produção, índices para fazer projeto, definir um sistema de produção, que é a base para que nós possamos financiar e aumentar a escala desse belo produto que nós estamos tendo a oportunidade de visitar”, enfatizou Cardoso.
O diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Idam, Tomás Sanches, destacou que, a partir do delineamento de gastos para a produção desse cultivo, será possível utilizar a propriedade como matriz para expandir a produção da pitaya, tendo a possibilidade de fornecer o produto para o mercado local e nacional.
“Fazer um delineamento em relação aos custos de produção desse cultivo aqui no nosso estado, para que a gente possa replicar isso em pequenas propriedades de agricultura familiar, e que essa cultura seja tratada como uma cultura de consórcio, que é uma cultura que se produz o ano todo. Nós temos aqui uma grande possibilidade que é esse diferencial. Quando o Sudeste do país parar de produzir, por conta de questões climáticas, aqui no estado do Amazonas a gente consegue estar com essa produção”, explicou o diretor.
Para o proprietário do cultivo, Cléber Medeiros, a parceria será uma nova alternativa para popularizar a fruta no comércio do estado e, ainda, gerar mais emprego e renda.
“De imediato, o impacto é o giro de capital local, a geração de mais empregos. Nós temos hoje aqui quase 20 pessoas registradas na nossa propriedade, e são pessoas que trabalham diretamente e indiretamente, e aquecendo cada vez mais o comércio local. Gerando mais empregos, mais trabalho, mais impostos, enfim, desenvolvendo”, disse o proprietário do local.
Setor primário
O Governo do Amazonas tem feito constantes investimentos para garantir que o setor primário possa se reerguer, passado o período mais crítico da pandemia de Covid-19. Somente neste ano, o Estado já beneficiou produtores com a entrega de Crédito Rural, equipamentos e outros investimentos que impulsionam os cultivos, gerando mais empregos e oferta dos produtos no mercado.