Cerca de 67,9 milhões de pessoas pretendem aproveitar o Carnaval de rua em 2024, de acordo com pesquisa do Instituto Locomotiva e do Question Pro. Já o faturamento durante os dias de folia deve chegar a R$ 9 bilhões, superando, pela primeira vez, o nível pré-pandemia.
O gerente de Produtos da C&M Software, Wellington Silva, alerta que o cenário da festa é propício a golpes financeiros, principalmente, via Pix, principal sistema de transações e pagamentos do país.
O gerente explica que quem usa o Pix pode começar a se proteger antes mesmo de sair para a folia. “O usuário deve sempre se certificar se seus dispositivos estão protegidos com antivírus e antimalware atualizados. Antes de efetuar qualquer transferência, verifique minuciosamente as informações do destinatário; evite aceitar solicitações de dinheiro inesperadas; e nunca compartilhe informações pessoais, como senhas ou PINs”, alerta Wellington.
Caso desconfie que sofreu um golpe, o usuário deve registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil, contatar imediatamente a instituição financeira e buscar reaver o valor por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED).
“Antes de clicar em links ou fornecer qualquer informação, é essencial verificar a autenticidade do contato e garantir que seja realmente a instituição financeira. Em caso de suspeita de golpe, é recomendável entrar em contato imediatamente com a instituição financeira”, explica o gerente.
Entretanto, caso o aparelho celular seja roubado ou furtado, Wellington aconselha que o usuário aja rapidamente e limpe os dados remotamente por meio da conta Apple ou Google. Em seguida, comunique a operadora para desativar o chip e bloquear a linha. Registre um boletim de ocorrência on-line e, com esse documento, bloqueie o IMEI do celular junto à operadora. “Esteja atento a possíveis golpes, evitando fornecer dados sensíveis a contatos suspeitos”, destaca.