Nesta segunda-feira, 24, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista do processo da cabeleireira Débora dos Santos, de 39 anos.
A mulher ficou conhecida por ter escrito, com batom, a frase “perdeu, mané”, na Estátua da Justiça, em frente ao STF, durante o 8 de janeiro.
Em virtude da decisão de Fux, o julgamento que teria até dia 28 para terminar fica suspenso. Dessa forma, uma nova data será definida.
Por ora, votaram o relator do caso, Alexandre de Moraes, e Flávio Dino, que entenderam que a paulista de Paulínia tem de ficar 14 anos atrás das grades. Débora está sendo julgada pela 1ª Turma do STF.
Prisão preventiva de Débora dos Santos completa dois anos
No dia 17, a prisão preventiva de Débora completou dois anos.
Por mais de 12 meses, a cabeleireira ficou presa sem denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR só formalizou a acusação, em 7 de julho de 2024, depois de Oeste revelar que a mulher estava atrás das grades sem queixa da Procuradoria.
Até hoje, a defesa da cabeleireira tem apresentado pedidos de prisão domiciliar para Débora, por ela ser mãe de dois menores. Moraes, contudo, vem negando as solicitações, sob pretexto de Débora apresentar “periculosidade social”.
Quem é a cabeleireira
Casada com o pintor Nilton Cesar, Débora é mãe de duas crianças, uma com 6 anos e outra com 9 anos.
A mulher também é religiosa. Antes de ir para a cadeia, Débora frequentava a Igreja Adventista do 7º Dia.