O sexto jogo sem vitória no Brasileirão azedou de vez a relação do torcedor do Fluminense com o técnico Fernando Diniz. Após ceder o empate para o Atlético-GO no Maracanã, a equipe tricolor levou a virada no último minuto, e o mundo caiu com o 2 a 1. O treinador foi alvo de protestos, com xingamentos, que também foram direcionados ao time, chamado de sem vergonha.
O resultado deixa a equipe tricolor na zona de rebaixamento, em décimo sétimo lugar. Com atuação coletiva e individual abaixo da crítica, o time de Fernando Diniz segue sua sina em 2024 de não conseguir produzir o esperado. Na próxima rodada, o adversário será o Cruzeiro, fora de casa. E não terá Felipe Melo, que foi expulso por agredir o assessor do time adversário no fim do jogo.
O gol de Ganso em falha da defesa adversária foi o símbolo de um Fluminense que passou a criar muito pouco e depender da sorte. O lance teve precisão e técnica do camisa 10 em chute de fora da área, mas dentro da área a equipe mal entrou. Quando teve oportunidades, Cano viveu noite infeliz novamente, com pelo menos dois gols perdidos. Keno também fez das suas quase na pequena área. No segundo tempo, o Atlético-GO teve mais espaço e conseguiu empatar. Poderia até ter virado o jogo, devido ao maior volume.
E não se pode falar em problemas de desfalque. Além da volta de Keno e Felipe Mello, o volante Alexsander foi a novidade na equipe titular, na vaga de Martinelli, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. A principal baixa era Arias, convocado. André e Lima completaram o setor de pouca criatividade. As principais jogadas saíam dos pés de Marcelo. Mas embora conservasse a maior posse da bola, o Fluminense errava passes demais.
Pesou a favor disso, é verdade, a boa intensidade na marcação do Atlético-GO, que jogou no último terço para roubar a bola tricolor. No segundo tempo, com a vantagem, o Fluminense tirou o pé do acelerador e recuou para jogar no contra-ataque. O visitante se animou, e buscou o empate com Luiz Fernando, com um arremate à distância. Nos acréscimos, com a defesa tricolor toda aberta, veio a virada, nos pés de Zuleta.
