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 Flamengo vence o Sporting Cristal e estreia com pé direito na Libertadores

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Bruno Henrique e Matheuzinho, um em cada etapa, marcaram nos 2 a 0, em Lima

Três pontos garantidos, mas com rendimento melancólico! Após quase não haver a realização da partida, por sinal, bem irregular e passível de críticas não somente na marcação, como também na construção, o Flamengo confirmou o favoritismo, aos trancos e barrancos, venceu o Sporting Cristal por 2 a 0, no Estádio Nacional de Lima, na noite desta quarta-feira (5), pela primeira rodada do Grupo H da Libertadores, e estreou com o pé direito na principal competição sul-americana, recuperando-se do vice-campeonato no Carioca para o rival Fluminense e esfriando a crise vivenciada no Ninho do Urubu. Bruno Henrique e Matheuzinho balançaram a rede a favor dos brasileiros, decretando a vitória, no Peru.

O Rubro-Negro teve domínio no primeiro tempo, mas longe de apresentar bom desempenho e atuação, com pouquíssimas oportunidades criadas, apesar da qualidade técnica baixa do adversário. Novidade na equipe e ganhando chance como titular depois de grande período parado por conta de lesão, Thiago Maia, assim como outros companheiros, não esteve bem e pareceu sentir a falta de ritmo de jogo.

A melhor jogada construída no ataque aconteceu na metade da etapa, aos 21 minutos, justamente quando os cariocas abriram o placar: Willian Arão aproveitou erro na saída de bola dos peruanos, retomou a posse e esticou a Matheuzinho na faixa direita.

O lateral cruzou rasteiro, achando Bruno Henrique por trás da marcação, livre, para completar de canhota e mandar no contrapé do goleiro. No mais, as finalizações saíram com falta de pontaria e sem perigo. A melhor conclusão dos donos da casa, inclusive, só apareceu aos 40, porém, Hugo Souza fez a defesa.

Na volta do intervalo, o Sporting Cristal lançou com maior frequência à frente não ficou tão postado no setor defensivo, já que precisava reverter o resultado negativo parcial. E, mesmo sem muita criatividade, conseguiu assustar a meta do Flamengo – aos 11, por exemplo, Gustavo Henrique fez corte providencial e evitou que Chávez pudesse balançar a rede, no Nacional de Lima.

A partir daí, os comandados de Paulo Sousa pioraram no duelo e passaram a apostar nos contra-golpes em velocidade para tentar fechar a contagem. E quase sofreu o gol, na mais clara possibilidade do time mandante, aos 23. Em lançamento pelo alto na área, a zaga afastou tudo, e no rebote, Hugo espalmou para o lado em linda intervenção provocada por chute de Ávila, à queima-roupa, impedindo a igualdade.

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