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Flamengo se despede do Mundial preocupado com a defesa para não viver só de talento

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Vítor Pereira indicou ontem após última atividade que pretende privilegiar as características dos jogadores em prol de uma equipe que seja forte no ataque e na defesa.

Talvez na Libertadores, no Brasileiro, com certeza no Estadual, a soma de jogadores de qualidade tenha sido suficiente para o Flamengo enfileirar títulos nos últimos anos, mas a equipe se despede do Mundial de Clubes hoje, às 12h30, contra o Al Ahly, com a lição de que talento talvez não basta neste nível de competição internacional.

Em que pese a preparação insuficiente no começo de temporada, o elenco rubro-negro e o técnico Vítor Pereira esperam deixar o torneio com a imagem de uma equipe mais competitiva e equilibrada. Por isso, sem Gerson, expulso na semifinal, o português deve fazer mudanças que reforcem a defesa do Flamengo, que levou sete gols nas duas partidas decisivas do ano, contra Palmeiras e Al Hilal.

Para aumentatr o poder de marcação, a tendência é pela entrada de Pulgar ao lado de Thiago Maia. Assim, em princípio, o treinador não mexeria no quarteto ofensivo com Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Pedro. Sem Filipe Luís, lesionado, Ayrton Lucas segue na lateral esquerda, e há boas chances de Varela retornar do lado oposto, no lugar de Matheuzinho, que cometeu um dos pênaltis no último jogo. Léo Pereira é a outra baixa por lesão muscular e dará lugar a Fabrício Bruno.

Vítor Pereira indicou ontem após última atividade que pretende privilegiar as características dos jogadores em prol de uma equipe que seja forte no ataque e na defesa. Ou seja, que não conceda chances aos adversários. Isso não necessariamente levará a ajustes defensivos apenas, o que abre precedente para mudanças no quarteto ofensivo. Algo que o técnico não confirma depois de ter tirado Arrascaeta na última partida por ter ficado com um jogador a menos.

“É diferente jogar com o Arrascaeta por dentro ou com o Cebolinha. São jogadores com características diferentes. Do outro lado, Everton Ribeiro e Marinho também são jogadores bem diferentes. Os esquemas precisam de flexibilidade para abraçar as características dos jogadores, para extrair o melhor deles”, disse.

Essa flexibilidade começará a ser testada e observada a partir do jogo de hoje, e na sequência a seguir. O flamengo terá pela frente clássicos contra os três rivais diretos no Estadual e as finais da Recopa diante do Independiente Del Valle. Situações em que o talento pode prevalecer e ser suficiente, mas não para voos maiores.