Em 2024, o cenário econômico do futebol global revela quais clubes alcançaram os mais altos valores de mercado. Com base em análises de fontes respeitadas como Forbes, Sportico e Sports Value, o Real Madrid lidera a lista com um valor estimado em US$ 6,6 bilhões, seguido por Manchester United e Barcelona.
Tornar-se um dos clubes de maior valor requer mais do que apenas sucesso nos gramados. Uma administração eficiente e estratégias de negócios inteligentes são essenciais para fomentar a valorização das equipes. Assim, o sucesso esportivo, aliado à geração robusta de receita, é chave para conquistar posições de destaque nos rankings.
Liderança dos Clubes Europeus
Os clubes europeus continuam dominando o ranking dos mais valiosos no futebol mundial. Após o Real Madrid, o Manchester United ocupa o segundo lugar, avaliado em US$ 6,55 bilhões, seguido pelo Barcelona com US$ 6 bilhões. Outros grandes clubes, como Manchester City, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain, também estão entre os top 10, com valores em torno de US$ 6 bilhões a US$ 5 bilhões.
Clubes Brasileiros no Cenário Global
No Brasil, o Flamengo se destaca como o clube mais valioso, estimado em US$ 871 milhões. Apesar da diferença evidente em relação aos clubes europeus, esse valor garante uma posição significativa no cenário internacional. Outros clubes brasileiros como o Palmeiras, avaliado em US$ 706 milhões, e o Corinthians, com US$ 661 milhões, também são reconhecidos.
A transição para Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) tem proporcionado um impulso na valorização desses clubes, mas ainda há um longo caminho para diminuir a diferença em relação às maiores equipes europeias e norte-americanas.
Veja o Top 30 clubes mais valiosos do Brasil em 2024
- Flamengo: R$ 4,879 bilhões
- Palmeiras: R$ 3,956 bilhões
- Corinthians: R$ 3,702 bilhões
- Atlético-MG: 3,387 bilhões
- São Paulo: R$ 2,869 bilhões
- Internacional: R$ 2,524 bilhões
- Athletico-PR: R$ 2,293 bilhões
- Fluminense: R$ 2,162 bilhões
- Botafogo: R$ 1,857 bilhões
- Grêmio: R$ 1,839 bilhões
- Cruzeiro: R$ 1,472 bilhões
- Red Bull Bragantino: R$ 1,438 bilhões
- Vasco da Gama: R$ 1,207 bilhões
- Santos: R$ 925 milhões
- Bahia: R$ 875 milhões
- Fortaleza: R$ 754 milhões
- América-MG: R$ 638 milhões
- Sport: R$ 601 milhões
- Goiás: R$ 464 milhões
- Atlético-GO: R$ 449 milhões
- Coritiba: R$ 416 milhões
- Cuiabá: R$ 371 milhões
- Ceará: R$ 341 milhões
- Criciúma: R$ 334 milhões
- Guarani: R$ 301 milhões
- Avaí: R$ 265 milhões
- Santa Cruz: R$ 255 milhões
- Ponte Preta: R$ 251 milhões
- Vitória: R$ 249 milhões
- Juventude: R$ 221 milhões
Crescimento dos Clubes na América
Na América do Norte, a crescente popularidade do futebol é refletida no aumento de valor dos clubes na Major League Soccer (MLS). Equipes como LA Galaxy e Inter Miami destacam-se com valores superiores a US$ 1 bilhão, evidenciando o potencial do mercado americano, onde investimentos em infraestrutura e marketing estão mostrando resultados promissores.
No Canadá, essa tendência também é visível com clubes como o Toronto FC expandindo sua influência. Esses desenvolvimentos atraem investidores e fãs, impulsionando a liga e aumentando o valor das franquias.
- Real Madrid – US$ 6,6 bilhões (R$ 39,93 bilhões)
- Manchester United – US$ 6,55 bilhões (R$ 39,62 bilhões)
- Barcelona – US$ 6 bilhões (R$ 36,3 bilhões)
- Liverpool – US$ 5,37 bilhões (R$ 32,45 bilhões)
- Manchester City – US$ 5,99 bilhões (R$ 36,24 bilhões)
- Bayern Munique – US$ 5,4 bilhões (R$ 32,67 bilhões)
- PSG – US$ 4,9 bilhões (R$ 29,65 bilhões)
- Tottenham Hotspur – US$ 4,3 bilhões (R$ 26,02 bilhões)
- Chelsea – US$ 4,2 bilhões (R$ 25,41 bilhões)
- Arsenal – US$ 4,1 bilhões (R$ 24,8 bilhões)
- Juventus – US$ 2,5 bilhões (R$ 15,13 bilhões)
- Borussia Dortmund – US$ 2,2 bilhões (R$ 13,31 bilhões)
- Atlético de Madrid – US$ 1,7 bilhão (R$ 10,29 bilhões)
- Milan – US$ 1,65 bilhão (R$ 9,98 bilhões)
- LA FC – US$ 1,15 bilhão (R$ 6,96 bilhões)
- West Ham – US$ 1,1 bilhão (R$ 6,66 bilhões)
- Atlanta United – US$ 1,05 bilhão (R$ 6,35 bilhões)
- Inter Miami – US$ 1 bilhão (R$ 6,05 bilhões)
- Internazionale – US$ 1 bilhão (R$ 6,05 bilhões)
- LA Galaxy – US$ 1 bilhão (R$ 6,05 bilhões)
- Flamengo – US$ 871 milhões (R$ 5,27 bilhões)
- New York City – US$ 840 milhões (R$ 5,08 bilhões)
- Aston Villa – US$ 800 milhões (R$ 4,84 bilhões)
- Austin – US$ 795 milhões (R$ 4,81 bilhões)
- Newcastle United – US$ 795 milhões (R$ 4,81 bilhões)
- Seattle Sounders – US$ 795 milhões (R$ 4,81 bilhões)
- Fulham – US$ 790 milhões (R$ 4,78 bilhões)
- Crystal Palace – US$ 790 milhões (R$ 4,78 bilhões)
- Toronto FC – US$ 750 milhões (R$ 4,54 bilhões)
- D.C. United – US$ 745 milhões (R$ 4,5 bilhões)
- Portland Timbers – US$ 715 milhões (R$ 4,32 bilhões)
- Palmeiras – US$ 706 milhões (R$ 4,27 bilhões)
- Philadelphia Union – US$ 685 milhões (R$ 4,14 bilhões)
- Charlotte FC – US$ 665 milhões (R$ 4,02 bilhões)
- Corinthians – US$ 661 milhões (R$ 4 bilhões)
- Columbus Crew – US$ 650 milhões (R$ 3,93 bilhões)
- Cincinnati – US$ 645 milhões (R$ 3,9 bilhões)
- Minnesota United – US$ 640 milhões (R$ 3,87 bilhões)
- Nashville – US$ 635 milhões (R$ 3,84 bilhões)
- Sporting Kansas City – US$ 630 milhões (R$ 3,81 bilhões)
- St. Louis – US$ 625 milhões (R$ 3,78 bilhões)
- NY Red Bulls – US$ 615 milhões (R$ 3,72 bilhões)
- Atlético MG SAF – US$ 605 milhões (R$ 3,66 bilhões)
- San Jose Earthquakes – US$ 560 milhões (R$ 3,39 bilhões)
- São Paulo – US$ 512 milhões (R$ 3,1 bilhões)
A Influência Econômica no Valor dos Clubes
O valor de mercado dos clubes de futebol depende de fatores econômicos variados, incluindo direitos de transmissão, acordos de patrocínio e desempenho em competições internacionais. Além disso, infraestrutura, capacidade de gerar receita via ingressos e produtos licenciados, e abordagens de marketing inovadoras são fundamentais para essa valorização.
As condições econômicas, tanto globais quanto regionais, desempenham um papel crucial. A crescente globalização e digitalização do esporte apresentam novas oportunidades para que os clubes ampliem sua base de fãs e fontes de receita. Uma administração efetiva e adaptável é vital para preservar a competitividade dentro e fora do campo.