Em nota publicada na noite desta terça-feira, o Flamengo se manifestou sobre o indiciamento do atacante Bruno Henrique pela Polícia Federal, por fraude em cartões amarelos recebidos em 2023. O clube afirmou que não foi comunicado oficialmente pelas autoridades e defendeu o “devido processo legal”.
“O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito”, ressaltou o rubro-negro.
O atacante, um dos principais jogadores do rubro-negro, foi indiciado na segunda-feira por estelionato e fraude em competição esportiva para benefício de apostadores. O mote da investigação é o recebimento de dois cartões amarelos em partida contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, que levantou suspeitas e motivou investigação em agosto do ano passado. A informação é do site Metrópoles.
O portal publicou reproduções de conversas entre o jogador e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, em que Bruno Henrique aparece avisando a data em que receberia o cartão amarelo. É justamente na partida contra o Santos. Numa das trocas de mensagens, Bruno garante que não receberia o cartão antes: “Não vou reclamar”, “só se eu entrar duro em alguém”, escreve o jogador. Na partida, Bruno recebeu o amarelo e reclamou com o árbitro, levando à segunda advertência e ao cartão vermelho.
Ainda segundo o Metrópoles, a PF identificou dez pessoas envolvidas no esquema, sendo três com relações familiares com Bruno: o irmão Wander, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso. Os três apostaram na partida.
Veja a nota completa:
O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique.
O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.