A diretoria do Flamengo tomou conhecimento da “oferta” da CBF em adiar a apresentação de Pedro na seleção olímpica para quando o clube já tivesse Gabigol à disposição, após a Copa América, mas descartou mais uma vez a possibilidade.
A entidade aceitaria receber o jogador depois da partida contra a Chapecoense, no dia 11 de julho, conforme O GLOBO publicou. No Flamengo, a informação foi vista como uma forma de o atleta pressionar pela liberação. E qualquer tipo de acordo não vai adiante.
O presidente Rodolfo Landim já havia deixado claro que não liberaria Pedro em meio a jogos importantes do Brasileiro e da Libertadores. Mesmo com a volta de Gabigol, o Flamengo quer todos os jogadores à disposição, especialmente nas oitavas de final da competição sul-americana, contra o Defensa y Justicia, dia 14. Gabigol retorna no máximo no dia 10 de julho.
A CBF aguardava um sinal verde do Flamengo para oficializar a proposta. Mas o departamento de futebol do clube não recebeu qualquer documento ou contato oficial até o momento.
Segue ainda a determinação de Landim referendada pelo vice de futebol Marcos Braz, que conversou com Pedro e informou que o Flamengo faria valer seu direito de não liberar o atleta para a Olimpíada, que não é data Fifa.
Desejo olímpico
Pedro não escondeu o desejo de ir ao Japão mesmo após o veto, e não chegou a conversar com o técnico Rogério Ceni sobre o assunto. O treinador, que precisa do elenco reforçado, ainda assim ficou em uma bola dividida com a diretoria, e passou a responsabilidade para cima.
No Ninho do Urubu, Pedro conversou com Ceni sobre a reação intempestiva ao ser substituído contra o Fortaleza, e tudo se acertou. A não liberação para a seleção olímpica não entrou em pauta. Mas segue como pano de fundo.