A Fifa divulgou nesta quarta-feira que oferecerá US$ 1 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) em premiação aos 32 clubes participantes do Mundial de Clubes, que será disputado neste ano, nos Estados Unidos. Além disso, uma premiação “solidária” será destinada a times que não estarão no torneio. Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo são os brasileiros que entrarão em campo pela competição, que começa em 14 de junho.
Segundo o jornal inglês The Independent, a premiação solidária deve ser de cerca de R$ 900 milhões. Não foi informado como esse valor será distribuído. A publicação britânica informou ainda que do prêmio de R$ 1 bilhão para as equipes participantes do Mundial, R$ 3.45 bilhões serão pagos conforme a participação e pagos de forma não igualitária, com os clubes europeus, por exemplo, recebendo mais. Os demais R$ 2.65 bilhões serão distribuídos com base em desempenho esportivo.
Palmeiras é um dos brasileiros que estarão no Mundial de Clubes deste ano, Foto: Foto: Cesar Greco/Palmeiras
“O Mundial de Clubes da FIFA não será apenas o auge do futebol de clubes, mas também uma demonstração vívida de solidariedade que beneficiará os clubes em geral em uma escala que nenhuma outra competição já fez”, disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
“Toda a receita gerada pelo torneio será distribuída aos clubes participantes e por meio da solidariedade dos clubes em todo o mundo, pois a FIFA não ficará com um único dólar. As reservas da FIFA, que estão lá para o desenvolvimento global do futebol, permanecerão intocadas. Ao mesmo tempo, estamos fazendo um investimento recorde de quase US$ 2,3 bilhões no Programa FIFA Forward durante o ciclo 2023-2026, o que significa que até 2026 teremos disponibilizado o valor sem precedentes de até US$ 5,1 bilhões para o desenvolvimento do futebol desde 2016”, completou Infantino.
A entidade anunciou ainda que foi aprovado por unanimidade o Relatório Anual de 2024, incluindo uma meta de receita orçamentária de US$ 13 bilhões entre 2023-2026. Quase 90% investido dessa receita deve ser investida de volta no futebol com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento global do futebol.