A nova Expoagro (Exposição Agropecuária do Amazonas) gera grandes expectativas de negócios este ano no Estado. Estima-se que pelo menos R$ 150 milhões devem ser movimentados durante as festividades que vão acontecer de 28 de agosto a 4 de setembro no Kartódromo da Vila Olímpica, no bairro Alvorada, zona Oeste de Manaus.
Está previsto um público de 400 mil pessoas na 44ª edição do evento, com a participação de mais de 400 expositores institucionais e comerciais, segundo os organizadores. A programação é extensa. E as atividades estão voltadas para agricultores, produtores rurais e outros segmentos afins.
Os dados são do Sistema Sepror (Secretaria de Produção Rural). A exposição é uma vitrine do setor agropecuário no Amazonas, sempre gerando grande atração popular, empresarial, movimentando milhões de recursos, e servindo ainda como oportunidades para venda de animais, produtos e equipamentos, entre outros itens específicos para o agronegócio. A entrada será gratuita.
Muito tradicional, a feira esteve paralisada durante seis anos, mas foi resgatada pelo governo do Amazonas em 2019. Este ano, atendendo a um pedido do público, o evento está sendo ampliado para oito dias com várias programações, entre apresentações regionais, capacitações, parque de diversão, rodeios, estandes com os potenciais produtivos dos municípios do Amazonas, entre outros aspectos.
“São dias de festas para o setor primário. E a população pode trazer sua família para participar de uma programação diversificada”, ressalta o secretário de Estado da Produção Rural, Petrucio Magalhães.
Empresários apostam em mais fôlego nas vendas este ano. “Hoje, o agronegócio representa quase a metade do PIB brasileiro, algo que nos anima ainda mais a fazer novos investimentos, oferecendo melhores produtos à população, seguindo as recomendações sanitárias”, avalia o empresário Adriano da Silva, criador de aves, bovinos e suínos na Região Metropolitana de Manaus. “São grandes oportunidades de negócios que surgem para o empresariado”, acrescenta ele.
Definição
Segundo o secretário Petrucio Magalhães, está sendo construído o local que abrigará em definitivo a Expoagro, no km 2 da Rodovia BR-174, Manaus-Boa Vista. “O Carlos Henrique, secretário de Infraestrutura, esteve aqui apresentando o projeto, que não vai servir só para a feira, concebendo também um parque multiuso para grandes eventos em Manaus, com estacionamento, área para unidades de demonstração dos produtores”, disse. “Será um parque moderno e, ano que vem, a 45ª Expoagro será lá”, afirmou.
A presidente em exercício da Fetagri (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado Amazonas), Rosamy Tenório, falou da importância do evento para a economia amazonense.
“A Expoagro é muito importante devido a nossa cultura voltada à agricultura familiar, que vem lutando há muitos anos pelas políticas públicas. Nós temos parceria com o governo do Amazonas, em especial com a Sepror, e estamos somando esforços com muito trabalho na agricultura para expormos nossa produção e junto com o Estado sermos mais fortes”, destacou.
Para a 44ª edição da Expoagro, a ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável) espera repetir o sucesso durante os oito dias do evento. O órgão disponibilizará um mix de itens da Feira de Produtos Regionais, com produtores que já atuam nas feiras da capital. A Feira da ADS funcionará no horário da Expoagro e contará com hortifrútis, doces, artesanatos, entre outros.
A Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas), além de responsável pela emissão da autorização para a realização da 44ª Expoagro, vai assegurar a sanidade de produtos expostos e comercializados ao longo dos oito dias da nova edição. Equipes da autarquia examinarão as condições dos animais e avaliarão o espaço onde eles serão alocados. O objetivo é prevenir a ocorrência e a entrada de zoonoses no Estado, assim como zelar pela economia local.
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Empresários do varejo querem reacender debate sobre desoneração da folha
O Instituto Unidos Brasil, grupo de empresários liderado por Nabil Sahyoun, presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), quer reacender o debate sobre a reforma tributária com a bandeira da expansão da desoneração da folha de pagamento.
A entidade convidou o ministro da Economia, Paulo Guedes, o dono da Riachuelo, Flavio Rocha, e o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente da comissão especial do projeto da reforma tributária, entre outros, para um seminário sobre o assunto em setembro.
Flavio Rocha diz que o sistema tributário precisa levar em consideração as novas formas de emprego, que abrangem os trabalhadores de aplicativo.
“A reforma tributária deve começar pela eliminação do pior imposto, que é o imposto sobre a folha. A tributação patronal sobre as folhas, além de ser uma base cruel, que desestimula a geração de emprego, é obsoleta, porque o mercado de trabalho está em mutação profunda. A nova forma de emprego é condizente com essa economia de plataforma. É o entregador do iFood, o motorista de Uber”, disse Rocha á Folha de S.Paulo.
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Bolsonaro chama queda do diesel de ‘ato importante em prol do Brasil’
O presidente Jair Bolsonaro (PL)usou as redes sociais para comemorar a redução do preço do diesel.
O chefe do Executivo disse que “hoje aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobras reduziu, mais uma vez, o preço do diesel”.
A queda anunciada pela estatal petrolífera nesta quinta-feira (11) foi, em média, de R$ 0,22 nas refinarias, de R$ 5,41 para R$ 5,19.
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Não é verdade que bancos perdem dinheiro com Pix, diz presidente do BC
Foto: 1208_A6b
Crédito: Agência Brasil
Legenda: Roberto Campos Neto disse que bancos participaram do desenvolvimento da ferramenta de pagamento
O presidente do Banco Central (BC) do Brasil, Roberto Campos Neto, disse hoje (11) que não é verdade que os bancos estão perdendo dinheiro com o Pix. De acordo com ele, as instituições financeiras participaram do desenvolvimento da ferramenta de pagamento. Além disso, as eventuais perdas de receita nas transações são compensadas pela abertura de novas contas bancárias e pela menor circulação de papel moeda.
“Eu quero já dizer que não é verdade que os bancos perdem dinheiro com o Pix. Inclusive, a gente deve, em algum momento, soltar algum tipo de estudo mostrando isso. Você tem uma perda de receita em transferência, mas, por outro lado, novas contas são abertas, novos modelos de negócio são gerados, você retira dinheiro de circulação, o que é um custo enorme para o banco, você aumenta a transação, então o transacional aumenta”, disse, em palestra na 32ª edição da Febraban Tech, evento da Federação Brasileira de Bancos, na capital paulista.
O presidente do BC ressaltou que os bancos entenderam, no processo de construção do Pix, que o sistema seria de “ganha-ganha”, ou seja, todos os participantes sairiam no lucro, e ajudaram na divulgação da ferramenta. “O sistema foi construído por todo o sistema financeiro. Os bancos ajudaram muito, botaram propaganda bonita, fizeram um marketing muito bom.”
Campos Neto ressaltou que a intenção do BC é aumentar a participação da sociedade no sistema bancário nacional. “A gente quer ´bancarizar’, a gente quer competição com inclusão, não é sobre se está ganhando ou está perdendo, todo mundo está ganhando.”