MANAUS (AM) – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) contra o ex-secretário de Inteligência do estado, Samir Freire, preso durante a “Operação Garimpo’, deflagrada em julho deste ano, sobre desvio de ouro.
Além dele, outros seis funcionários estão sendo investigados pelo crime – entre eles os policiais civis Jarday Bello, Adriano Frizzo e André Silva Costa – e se tornaram réus no processo.
A operação “Garimpo Urbano” teve o objetivo coibir a ação de agentes públicos ligados à cúpula da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), supostamente envolvidos na subtração de 600 kg ouro, mediante graves ameaças dirigidas aos transportadores do metal precioso.
A investigação identificou o monitoramento e abordagem das vítimas mediante uso da estrutura, pessoal e expertise da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai).
A denúncia foi aceita pela juíza da 2ª Vara Criminal de Manaus, Suzi Irlanda Araújo Granja da Silva, no domingo (3). Com a decisão, os sete passaram a ser réus pelos crimes de extorsão, fraudes processuais e organização criminosa.
Ainda na decisão, a Justiça dá um prazo de 10 dias para que os réus apresentem suas defesas.