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Ex-diretor da PRF diz que ações no 2º turno foram técnicas

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Ao STF, testemunha nega orientação política nas operações

Nesta terça-feira (27), o delegado e ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Djairlon Henrique Moura, negou que o então ministro da Justiça, Anderson Torres, teria dado qualquer direcionamento político para as ações da corporação durante o segundo turno das eleições de 2022. Moura prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) como testemunha de defesa de Torres.

Djairlon disse que participou de uma reunião com o ministro antes do período eleitoral. Segundo Moura, Torres pediu apenas apoio logístico para garantir a segurança do pleito, sem indicar ações em favor ou contra candidatos.

– O que houve foi um pedido para que as forças de segurança estivessem presentes no maior número possível de municípios – declarou ele, também negando que houvesse qualquer menção ao número 22, usado pelo então candidato Jair Bolsonaro (PL).

Sobre uma operação da PRF contra o transporte irregular de eleitores, realizada entre 27 de outubro e 2 de novembro de 2022, Moura disse que a ação foi motivada por dados da ANTT e seguiu critérios técnicos. Segundo ele, nenhuma irregularidade foi confirmada.

– É comum, em operações desse tipo, que haja cooperação com a inteligência da ANTT para checagem de listas de passageiros. Se houver indícios, deflagramos a operação para verificar se há alguma irregularidade – afirmou a testemunha.

Outro depoente, o delegado da PF Caio Rodrigo Pellim, também negou interferência política. Ele disse que participou de reuniões com a PRF e outras forças de segurança, com foco em reforçar o policiamento durante as eleições. As informações são do R7.

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