Um senador dos Estados Unidos considerou o hacking da China nas principais redes de telecomunicações do país como o mais sério da história. Ainda não se sabe o alcance completo das ações da China e se seus espiões ainda estão presentes nas redes de comunicação estadunidenses.
Essas revelações destacam as crescentes ameaças cibernéticas relacionadas à geopolítica e aos rivais dos Estados Unidos.
No entanto, dentro do governo federal, há divergências sobre como responder a essa situação, com alguns defensores clamando pela criação de uma força cibernética federal independente. De acordo com a CNBC, o Departamento de Defesa pediu ao Congresso para rejeitar essa abordagem.
Por sua vez, a Foundation for Defense of Democracies, um think tank de segurança nacional, é uma das vozes mais proeminentes a favor da criação de novo ramo cibernético. No entanto, a questão vai além de um único grupo.
Afinal, os EUA criarão ou não uma Força Cibernética?
- Em junho, os comitês de defesa da Câmara e do Senado aprovaram medidas que pedem avaliações independentes sobre a viabilidade de criar divisão cibernética separada como parte das discussões anuais sobre políticas de defesa;
- Um relatório de 40 páginas da Foundation for Defense of Democracies destaca problemas estruturais no Comando Cibernético dos EUA, incluindo recrutamento fragmentado e a falta de recursos para a criação de um setor cibernético separado;
- O relatório é baseado nas percepções de mais de 75 oficiais militares, tanto ativos quanto aposentados, com experiência em operações cibernéticas.
A China tem sido responsabilizada por ataques cibernéticos cada vez mais ousados e frequentes. Acredita-se que o país tenha invadido as redes de telecomunicações dos EUA, incluindo possivelmente as comunicações do presidente eleito Donald Trump e do futuro vice-presidente eleito J.D. Vance.
Isso levanta preocupações sobre a segurança dos dados e a capacidade da China de espionar as comunicações políticas e militares do país. A criação de uma força cibernética federal independente é considerada por muitos como medida necessária para combater essas ameaças e fortalecer a segurança cibernética dos Estados Unidos.