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Escuderias amazonenses aceleram para o Festival SESI de Educação na categoria F1 in Schools

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Representando a força e a inovação dos estudantes do Amazonas, as escuderias Apoema, da Escola SESI Abrahão Sabbá, de Itacoatiara, e Prodixy, do SESI Escola de Referência Dra. Emina B. Mustafa, de Manaus, vão competir no Festival SESI de Educação, na categoria F1 in Schools, nos dias 12 a 15 no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, com entrada gratuita.

As duas equipes, formadas por oito alunos entre 15 e 16 anos, acompanhados por três técnicos, representam o potencial amazonense em uma das maiores competições estudantis de robótica do Brasil. O torneio não apenas avalia a velocidade dos protótipos de carros de Fórmula 1 em miniatura, mas também habilidades de marketing, empreendedorismo, engenharia e trabalho em equipe.

Pilotas amazonenses fazem a diferença na competição

A equipe Prodixy leva para a competição a aluna Amanda Natália da Silva, de 16 anos, como pilota e engenheira da escuderia. Amanda é a segunda mulher a assumir o posto na categoria representando o Amazonas pelo SESI, a primeira na posição foi a ex-aluna Alice Pimentel, da escuderia Apuema Korê (hoje Apoema), da Escola SESI Abrahão Sabbá, que esteve à frente da equipe em 2020.

“Ser pilota é uma grande responsabilidade, porque além de ser meu primeiro ano na equipe, é também minha primeira vez participando do nacional. Na pista eu represento minha equipe e carrego comigo a bandeira do nosso estado”, frisou a aluna Amanda.

Além de Amanda, a equipe Prodixy é composta por Miguel de Souza (comunicação e marketing), Cristian Gabriel Rocha (projeto social) e Yasmim dos Santos (gestão de projetos), sob a orientação do técnico Nicanor Tiago Antunes. “Com uma trajetória marcada por reestruturação, a equipe busca superar o desempenho do ano anterior, quando competiu com o nome Apex Tupã e chegou à fase eliminatória”, disse Antunes.

O técnico anuncia que a preparação deste ano incluiu mais testes de engenharia para aprimorar o design do carro e uma plataforma própria de gestão de projetos, garantindo maior integração entre os membros.

Superando desafios na pista e na gestão

A equipe Apoema, formada por Emily Melo (gestora de projetos), Yasmin Victoria Serzedelo (gerente de Marketing e Mídias Digitais), Igor José Lima (engenheiro e piloto) e Mathias Camargo (diretor de projetos), conta com o suporte dos técnicos Eric Melo e Pâmela Menezes. Com participação desde 2019 na competição, a escuderia chega mais preparada para o nacional de 2025 após ajustes no design do carro e uma preparação antecipada na usinagem das peças, realizada com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas).

“Na temporada passada, a Apoema enfrentou dificuldades com o peso do carro, que ultrapassou o limite esperado, mas ainda assim avançou até a fase mata-mata. Este ano, o carro foi desenvolvido com 50 gramas, peso máximo permitido, e melhorias na aerodinâmica, aumentando as chances da equipe na competição”, disse o técnico Melo. Além disso, a aposta no projeto social é um dos pontos fortes para alcançar prêmios extras na competição.

Preparação e expectativas

Ambas as equipes passaram por treinamentos intensivos para aprimorar a performance dos pilotos e otimizar a apresentação de seus projetos. As dificuldades enfrentadas na temporada anterior serviram como aprendizado para implementar melhorias técnicas e estratégicas em 2025.

O Festival SESI de Educação se consolida como uma vitrine para talentos jovens, estimulando a inovação, a pesquisa científica e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. As escuderias amazonenses sonham não apenas com a vitória, mas também com a vaga no mundial da F1 in Schools, que reúne as melhores equipes do Brasil e do mundo.

Sobre o programa F1 in Schools

Realizado desde 2019, o programa F1 in Schools desafia estudantes de nove a 19 anos matriculados em escolas SESI a criarem empresas para competir em uma pista de corrida em miniatura. O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.

Na categoria existe não só velocidade, mas a utilização de diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1. Nessa preparação para o mundo profissional, os jovens competidores precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios e estratégias em mídias sociais. Além disso, as equipes desenvolvem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado. A Apoema leva como projeto a “Manas empreendedoras” e a equipe Prodixy, o “Proxperity”.