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Empresário preso em Brasília com R$ 1,2 milhão teria recebido R$ 2,5 milhões da Prefeitura de Coari

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A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (20) três empresários de Manaus, identificados como Cesar de Jesus Gloria Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho. A prisão ocorreu no Aeroporto de Brasília após eles desembarcarem com malas contendo R$ 1,2 milhão em espécie. A informação é do Blog do Hiel Levy.

De acordo com o blog, o empresário Cesar de Jesus recebeu R$ 2,5 milhões da prefeitura do município, que é comandado por Adail Pinheiro.

Os suspeitos foram identificados durante inspeção de rotina realizada por policiais federais. Os empresários embarcaram em Manaus no voo 3747 (Latam) com destino a Brasília e tiveram suas bagagens submetidas ao raio-X, momento em que a quantia foi encontrada.

Segundo a polícia, eles confessaram de imediato que estavam realizando o transporte de valores e justificaram que o dinheiro se tratava de pagamentos feitos após contratos celebrados junto a municípios do Amazonas, como um recente com a Prefeitura de Coari.

Preso é parceiro da prefeitura

Há pouco mais de um mês, o blog noticiou que a Prefeitura de Coari autorizou um repasse de mais de R$ 2,5 milhões ao empresário Cesar de Jesus Gloria Albuquerque, preso nesta terça.

À época, segundo consta na edição do dia 18 de abril do Diário Oficial dos Municípios, a empresa de César Albuquerque, Comercial CJ- Comércio de Produtos Alimentícios Ltda com CNPJ nº 31.158.755/0001-42, localizada em Presidente Figueiredo, foi autorizada a receber o montante de R$ 2.596.830 da Prefeitura de Coari para fornecer bolsas, bonés, tecidos e outros itens.

Mesmo tendo como atividade principal o comércio de alimentos, a empresa de Cesar Albuquerque era uma empresa “faz-tudo”, já que fornecia até serviços funerários. Como justificativa, os suspeitos disseram que a viagem teria finalidade de compra de insumos e pagamento de dívidas.

No entanto, os policiais desconfiaram, uma vez que os suspeitos entraram em diversas contradições, sobretudo porque sequer sabiam indicar com exatidão o local onde comprariam os supostos insumos ou junto a quem quitariam as dívidas.

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