O empresário do Amazonas, Francisco Sampaio Neves, conhecido como “Chaguinha”, vai faturar um montante alto dos cofres públicos do estado do Pará por ser dono da empresa Estrutura Comércio e Transportes de Asfalto LTDA, que conseguiu contrato de mais de R$10 milhões para fornecer insumos de massa asfáltica para a Prefeitura de Santarém.
De acordo com publicação do Diário Oficial da União (DOU), do dia 29 de abril deste ano, a empresa de “Chaguinha” vai ganhar o valor de R$ 10.531.180,98 (dez milhões, quinhentos e trinta e um mil, cento e oitenta reais e noventa e oito centavos) em licitação com a Prefeitura de Santarém para fornecer insumos de massa asfáltica para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra).
Leia documento na íntegra:
Segundo informações do site da Receita Federal, a empresa é comandada por Chaguinha e pelo filho dele, Pedro Saulo Sampaio. Além disso fica localizada na Rua Constelação de Gêmeos, no bairro Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus e possui um capital social de R$ 2,3 Milhões.
No Amazonas
Francisco Sampaio Neves também é dono de transportadoras e vem fazendo fortuna em contratos milionários firmados com os executivos municipal e estadual no Amazonas.
Desde de 2015, as empresas de Chaguinha são responsáveis pelos altos contratos de logística da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Alvo de investigação da Polícia Federal (PF) em 2016, ‘Chaguinha’ foi apontado, na época, como o operador de um esquema de corrupção para eleger o ex-governador José Melo, em 2014. Segundo relatório da PF, a empresa dele Aliança Serviços de Edificações e Transportes Ltda. – que doou R$ 600 mil, via comitê estadual, para a campanha eleitoral de reeleição do ex-governador – multiplicou por dez o faturamento anual na Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc). Desde 2010 até 2014, a empresa teria recebido mais R$ 180 milhões.
Além disso Chaguinha, também foi um dos arrolados na Operação Custo Político, deflagrada em dezembro de 2017 na segunda fase da Operação Maus Caminhos. A operação investigou desvio de cerca de R$ 110 milhões de verbas da Secretaria Estadual de Saúde (Susam).
*Com informações AMPOST