Um fazendeiro, identificado como Didi Pimenta, veio a público em um vídeo compartilhado nas redes sociais afirmando ter sido o responsável por financiar os atos contra a diplomação e posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aconteceram na noite de ontem (12) em Brasília (DF).
No vídeo, Didi, que é um fazendeiro de Campinápolis (MT), afirma que financiou o cacique José Acácio Serere Xavante, preso pela Polícia Federal (PF) por ordem do presidente Alexandre de Moraes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que resultou em manifestações violentas.
O fazendeiro diz que “mandou índios para Brasília” para os atos contra a diplomação e aproveita para pedir ajuda financeira para custear as ações. “Fui procurado pelo meu amigo e cacique, o pastor Serere, que queria ir para Brasília ajudar na manifestação. Há dez dias, nós estamos conseguindo mandá-los para lá e ajudá-los. Já mandamos aqui de Campinápolis, eu e um grupo de amigos, mais ou menos uns oito ônibus de índio [sic]”, afirma Pimenta.
O empresário revelou também dificuldade de manter financeiramente os indígenas enviados, por isso conta com a contribuição de terceiros com o envio de qualquer quantia. “Estamos com um pouco de dificuldade de ajudar a manter esses índios lá. Todo mundo tá ajudando, passando pix direto para a conta do Serere ou pode passar até para a minha. Qualquer quantia vai ajudar. Nós estamos recebendo de R$ 30, R$ 40, até R$ 500. Isso vai da consciência de cada um. Estamos empenhados para manter a nossa democracia e o nosso capitão”, pontua.
Assista:
*Com informações DOL
