Entre domingo (1º/05) e esta segunda-feira (09/05), as apreensões efetuadas pelos agentes que atuam na Base Fluvial Arpão geraram mais de R$ 3 milhões em prejuízo ao crime. No mesmo período, a Base Arpão prendeu 11 pessoas em decorrência de tráfico de drogas. Os dados são do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), da Secretaria de Segurança de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
Lançada pelo governador Wilson Lima em agosto de 2020 para combater o narcotráfico, a pirataria e os crimes ambientais na região do rio Solimões, a Base Arpão está localizada nas proximidades do município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus). Ao todo, a Base Arpão registrou R$ 3.672.880,00 de prejuízo ao crime somente neste período de nove dias.
Segundo o coordenador do GGI-F, capitão Diego Magalhães, o êxito das grandes apreensões é resultado do trabalho integrado entre a inteligência e apoio dos cães farejadores da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães).
“A Base Arpão passou a intensificar suas operações após o recebimento do levantamento de inteligência de diversos órgãos que atuam aqui no Estado. Dessa forma, passamos a aumentar o número de apreensões de entorpecentes. Também quero ressaltar o trabalho dos cães da Polícia Militar, que é fundamental para encontrar as drogas em embarcações”, explicou.
Durante as ações, foram retirados das mãos de infratores mais de 95 quilos de entorpecentes, entre maconha e cocaína, além de uma embarcação. O coordenador explica que a presença da polícia naquela região além de causar prejuízo ao crime, leva segurança para a população.
“Através dos relatos que os ribeirinhos nos repassam, visualizamos que eles passaram a viver em um ambiente mais tranquilo. Agora eles podem sair para pescar, caçar e realizar suas atividades sem o medo da pirataria no local”, disse.
Ocorrência
Na manhã desta segunda-feira (09/05), os agentes da Base Arpão, prenderam seis pessoas por tráfico de drogas. Conforme o relatório, os policiais abordaram uma embarcação que tinha origem do município de Tabatinga (a 1.106 quilômetros da capital) com destino a Manaus.
Após busca pessoal, o cão farejador identificou que em um cômodo da embarcação havia entorpecentes. Os policiais romperam o local, e encontraram 64 tabletes de skunk e 34 tabletes de cocaína. O grupo foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Coari.
Efetivo
Projeto inédito, criado pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), a base conta com um efetivo de policiais civis entre delegados, investigadores e escrivães, militares dos batalhões especializados da Polícia Militar do Amazonas, Corpo de Bombeiros e Força Nacional.