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Em Humaitá, Sedecti recebe sugestões para a construção do Plano de Bioeconomia do Amazonas

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Entre as sugestões dos participantes, destacam-se propostas voltadas à valorização dos saberes tradicionais, à inclusão produtiva e ao fortalecimento da cadeia sustentável local

Com vivências que atravessam o artesanato, a pesca, a produção rural e o extrativismo, o município de Humaitá protagonizou, nesta terça-feira (06/05), as mais recentes escutas públicas para a construção do Plano Estadual de Bioeconomia. Entre as sugestões dos participantes, destacam-se propostas voltadas à valorização dos saberes tradicionais, à inclusão produtiva e ao fortalecimento da cadeia sustentável local.

Essa escuta cidadã, promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), tem como objetivo ouvir diretamente os munícipes, como explica o assessor da pasta, Adriel Nogueira, seguindo a orientação do governador Wilson Lima e do titular da Sedecti, Serafim Corrêa.

“Estivemos no município para coletar as demandas da comunidade, entender os potenciais locais e, a partir disso, elaborar um plano de bioeconomia que não fique só na teoria, mas que tenha os pés no chão de cada município”, reforça.

Humaitá desempenhou um papel importante no processo de construção do Plano Estadual de Bioeconomia. O gerente da Secretaria de Sedecti, Sylvanio Rodrigues, esteve presente no município para dialogar e ouvir os humaitaenses. A escuta ativa permitiu a coleta de informações sobre as vocações econômicas e os desafios enfrentados pela região.

“Humaitá nos mostrou que é possível aliar tradição, conhecimento local e desenvolvimento sustentável. Ouvir diretamente os representantes de Humaitá nos permite construir um plano de bioeconomia conectado com a realidade do interior e com o potencial único da floresta em pé”,
afirmou o gerente da Sedecti.

A escuta também foi marcada por reflexões sobre o equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento social. A bióloga Fernanda Pavese Rufatto enfatizou a importância da escuta ativa para a formulação de políticas públicas.

“Fala-se muito em preservar a sociobiodiversidade, mas é preciso atender às necessidades sociais. O Estado estar aqui, ouvindo a população, é o caminho certo para criar políticas com foco real na nossa realidade”, afirmou.

O representante da Resolve Consultoria, Sérgio Guimarães, trouxe uma visão integrada entre economia, cultura e identidade territorial.

“Fortalecer a bioeconomia é garantir que Humaitá tenha uma identidade própria baseada nos produtos da floresta em pé, gerando renda, emprego e sustentabilidade para os povos tradicionais”, destacou.

As contribuições colhidas nos dois municípios serão sistematizadas e farão parte do documento-base do Plano Estadual de Bioeconomia. Outros municípios também têm agendas marcadas para participar do processo de escuta promovido pelo Governo do Amazonas. As próximas escutas públicas ocorrerão em Apuí, Uariní e Jutaí (quarta-feira, 07/05); em Barcelos (quinta-feira, 08/05); e em Guajará (sexta-feira, 09/05).

A etapa de diálogo em Borba e Humaitá foi organizada por meio de uma parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Sedecti, com recursos do Instituto Clima e Sociedade (ICS) para o projeto de construção do Plano de Bioeconomia do Amazonas.

Fotos: Bruno Leão/ Sedecti e André Humaitá/FAZ

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