A afirmação foi feita na manhã deste domingo (6), na escola Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, zona oeste do Rio, onde ele foi votar.
Seu contexto foi em resposta a um possível apoio a Pablo Marçal (PRTB), a quem chamou de garoto.
“Contra Boulos estou com qualquer um”, disse.
Bolsonaro chegou acompanhado dos filhos Carlos e Flávio Bolsonaro. O candidato à prefeituta do Rio Alexandre Ramagem (PL) também o acompanhava.
Na véspera da eleição, o Datafolha apontou continuidade do cenário embolado no primeiro turno para a Prefeitura de São Paulo, com Boulos registrando 29% dos votos válidos, seguido por Nunes e Marça, ambos com 26%.
Os três estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No levantamento mais recente, de quinta-feira (3), os três candidatos apresentavam exatamente o mesmo percentual de votos válidos.
Em campanha atípica, permeada por ataques verbais e físicos e em que as pesquisas variaram de líder a cada rodada, mas sempre num cenário apertado de indefinição, não é possível saber quem vai largar à frente neste domingo (6) na corrida para, não só o Edifício Matarazzo, mas também para o Palácio do Planalto.
Mesmo com a nacionalização, Lula e Bolsonaro estiveram mais ausentes do que seus representantes, Boulos e Nunes, gostariam. Deixaram como marcas sobretudo a escalação dos vices, Marta Suplicy (PT) e Ricardo Mello Araújo (PL).
Tarcísio, ao contrário, se jogou na disputa, formando dupla com o prefeito. Marçal correu por fora. Representando a si mesmo, o influenciador roubou a cena com seus factoides e ditou a pauta da eleição na capital paulista.
Neste sábado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que, “se o Brasil fosse sério, Marçal seria preso”. A fala foi dita em agenda de campanha com o prefeito Ricardo Nunes na zona leste de São Paulo.
“A fraude vai ser comprovada com muita facilidade. Não dá pra entender, é surreal que está acontecendo, o descaramento de soltar um documento desse, eu não consigo acompanhar.”
“A acho que isso vai ter repercussão eleitoral sim, acho que as pessoas que estavam encantadas vão ver que ele não é fiel, confiável, que faz qualquer coisa para chegar ao poder. Eu acredito que as pessoas de bem não aceitam isso”, disse.
Marçal publicou um laudo falso nesta sexta-feira (4) para mais uma vez tentar associar o também candidato Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas. Uma série de evidências levantadas nas horas seguintes à publicação mostram que o prontuário apresentado foi forjado.
Boulos, como antecipou a coluna Mônica Bergamo, da Folha, pediu à Justiça a prisão do influenciador por falsificação de documento.
Segundo o documento falso atribuído à clínica Mais Consulta, Boulos teria sido atendido em janeiro de 2021 na unidade do Jabaquara (zona sul de SP) em surto psicótico. Ainda segundo o laudo falsificado, o acompanhante do agora candidato do PSOL teria levado um exame toxicológico que apontaria a presença de cocaína no sangue do atual deputado.
Fonte: MSN