Manaus/AM – Três pessoas, entre elas a diretora uma escola, identificada como Loyane Praiano Travassos, 24, foram presas em uma operação da Polícia Civil para desmantelar um grupo suspeito de roubar mais de R$ 15 milhões com o golpe da pirâmide financeira em Manaus, no Pará e no Rio de Janeiro.
Além de Loyane, os outros presos são Farley Felipe de Araújo da Silva e Luiz Guimarães de Araújo Dias. De acordo com o delegado Cícero Túlio, o trio fundou uma empresa de fachada chamada “Lotos”, para atrair as vítimas, que eram funcionárias públicas, para o golpe.
Loyane, Farley e Luiz agiam convencendo os servidores a realizarem grandes empréstimos para investir na empresa deles a fim de obter lucros extraordinários, muito acima dos aplicados no mercado.
As vítimas, então, faziam transferências de grandes quantias para as contas dos acusados e nunca mais via nem o dinheiro e nem o lucro prometido. No decorrer das investigações, a polícia identificou que a empresa de fachada estava registrada no Pará e que a Loyane, que é natural do estado, seria a “gerente financeira da instituição”.
A prisão dele foi decretada pela Justiça do estado, e no domingo (9), ela foi presa na casa onde estava morando na rua Flávio Costa, no bairro Coroado, na zona leste de Manaus. Ela deverá ser recambiada para o Pará nos próximos dias.
“Farley Felipe e Jorge já haviam sido presos pela Polícia Civil do Amazonas durante a deflagração da Operação Esfinge, realizada em junho de 2023, quando na oportunidade foram presas 14 pessoas que integravam um grupo criminoso que operava com o mesmo esquema de pirâmide financeira”, relatou o delegado.
Além das polícias do Pará e do Amazonas, agentes do Rio de Janeiro também participaram da operação que ocorreu simultaneamente nos três estados.