Os deputados estaduais repercutiram a quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal, na Sessão Plenária desta quarta-feira, 2, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Para os parlamentares, a ação da PF foi fruto dos trabalhos feitos na CPI da Saúde, realizada pela Casa Legislativa no ano passado.
O primeiro a citar a Operação foi Delegado Péricles (PSL), que presidiu a CPI da Saúde. “Trabalho técnico e isento. No relatório final também foram apresentadas irregularidades”, disse.
Com o mesmo pensamento, o deputado Wilker Barreto (Podemos) afirmou que está com o sentimento de dever cumprido. Dermilson Chagas (Podemos), Fausto Júnior (MDB) e Serafim Corrêa (PSB) também comentaram sobre a Operação Sangria e a atuação da CPI da Saúde da Aleam.
Operação Sangria
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 2, a quarta fase da Operação Sangria, por meio da qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, fraude em licitação e desvio de recursos públicos.
A ação da Polícia Federal visa a cumprir 25 mandados judiciais expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária cumpridos em Manaus e Porto Alegre (RS), além de sequestro de bens e valores, que, somados, alcançam a quantia de R$ 22.837.552,24.
