Professora da educação infantil, Luciana Dôrea afirma que deixou a escola em que leciona às pressas após sua tornozeleira eletrônica acusar falta de bateria. A “patriota” pediu ao ministro Alexandre de Moraes (STF) que não seja presa após o equipamento ficar desligado por 17 minutos.
Em carta de próprio punho enviada ao Supremo, a docente de 53 anos relatou que costuma deixar o carregador da tornozeleira na bolsa, mas que esqueceu de levá-lo no dia 14/3 deste ano. A professora dá aulas de história na Escola Municipal Vila Vargas e na Escola Municipal Clélia das Graças, ambas em Teixeira de Freitas, na Bahia.
“Declaro que diariamente costumo levar na bolsa do trabalho o carregador da tornozeleira e que nessa data, ao sentir a tornozeleira avisando que precisava de carga, não havia colocado na bolsa. E que, ao sair do trabalho, chamei um Uber para que me levasse para casa para imediatamente colocar para carregar, dando os exatos 17 minutos”, justificou a professora.
“Desde então, passei a ter ainda mais atenção e cuidado para não ocorrer novamente”, finalizou a servidora pública. O advogado da professora complementou com o pedido a Moraes: “Diante do exposto, requer que sejam aceitas as justificas pelas supostas violações da tornozeleira eletrônica e o afastamento de qualquer possibilidade de prisão da requerente”. O caso ainda será analisado.