A defesa de Jair Bolsonaro deve intensificar a tese de que ele é “o ex-presidente mais investigado da história” e está decidida a entrar em uma “cruzada” contra o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente após a decisão que o tornou réu de forma unânime pela 1ª Turma da Corte. As informações são da revista Veja.
De acordo com a publicação, aliados e advogados que compõem a defesa de Bolsonaro estudam acionar a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para afirmar que houve cerceamento de defesa e outros problemas processuais durante o julgamento do ex-presidente.
O próprio Bolsonaro já foi denunciado e denunciante na CIDH. Em 2020, o PT ingressou com uma ação contra o então presidente alegando irresponsabilidade na conduta da pandemia da Covid-19. Mais recentemente, o ex-presidente esteve com representantes da Corte para afirmar que o ministro do STF Alexandre de Moraes “ataca a liberdade de expressão e persegue adversários políticos no Brasil”.
No entanto, ainda não se sabe se a estratégia da defesa de Bolsonaro terá algum efeito, além de simbólicos. Em paralelo, os advogados devem seguir insistindo no STF em recursos apontando para supostas irregularidades no processo.