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Defensoria Pública fará levantamento para identificar perfil de moradores de flutuantes em Manaus

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A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) fará um levantamento socioeconômico dos moradores de flutuantes na bacia do rio Tarumã-Açu, na zona oeste de Manaus. A informação é do Amazonas Atual. A consulta será por questionário.

“Esse é um questionário que estamos fazendo para conhecer o perfil dos moradores de flutuantes. A ideia é que a gente tenha um perfil socioeconômico para que a gente possa futuramente trabalhar políticas públicas”, disse a defensora pública Elânia Nascimento.

São 60 tópicos que incluem identificação de pessoas com deficiência, com doenças crônicas, as quantidades de crianças e idosos, quais as dificuldades de acesso à saúde e ao ensino. “Nós vamos ter uma análise disso para poder dar fazer uma atuação mais eficiente, levar direitos para onde são necessários”, acrescentou a defensora.

A DPE busca parceria a Universidade do Estado do Amazonas (Ufam) para ouvir os moradores. Psicólogos e assistentes sociais devem participar da sondagem. O estudo é exclusivo sobre os flutuantes-moradia. As lideranças comunitárias vão dar suporte logístico e ajudarão a identificar os flutuantes com essa classificação.

Segundo Elânia Nascimento, ainda não há uma data confirmada para o trabalho de campo.

A DPE e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) trabalham para instituir o licenciamento dos flutuantes do Tarumã-Açu que funcionam apenas como moradias, que é mais simples que aqueles que desempenham atividades econômicas.

Ordem de retirada

Em fevereiro deste ano, a Justiça do Amazonas determinou a retirada de todos os flutuantes do Tarumã-Açu.

A ordem de retirada dos flutuantes ocupados foi suspensa liminarmente no dia 20 de março a pedido da DPE, que apontou nulidades no processo, cujo cumprimento da sentença estava marcado para acontecer ainda em março. No dia 9 de maio, a Justiça manteve a ordem de retirada e a DPE recorreu novamente.

O processo que culminou na ordem de retirada é uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada em 2001 pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) contra, à época, o município de Manaus e 74 proprietários de flutuantes situados às margens dos rios da capital.

A ação fundamentava-se em preocupação com o estágio de degradação dos mananciais que circundam o município, e com os prejuízos ambientais atribuídos à proliferação dos flutuantes na região.

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